Nas penúltimas décadas, depois de poucos estudos e muita prática, sexólogos postularam o Ponto G.
Ainda assim, bilhões de outras mulheres não encontram a tal inexistente felicidade sexual, e é essa a questão que os deixa completamente dessulados, às vezes desnorteados...
Afinal se o oculto Ponto G existe, bastaria o parceiro acessá-lo, e o prazer sexual de qualquer mulher (que o tenha), seria alcançado, mesmo dentro dos rígidos limites que a Mamãe Natureza impõe a todos.
Acontece que eles, os estudiosos, parecem ter se enganado também quanto ao local em que G se incrusta.
O Ponto G de uma mulher está principalmente no coração !!! Do homem, quando descobrirem, também estará lá!!!
Junto com God, a centelha divina que ali habita.
A_Real_Fonte_De_Todo_Prazer_Não_Varado_De_Dor.
Busque-O com delicadeza, faça com que ele possa se manifestar e uma parceira poderá encontrar prazer.
E, em termos mundanos, não existe maior prazer, para um homem, do que ter a certeza que deu prazer à sua mulher e que ela deu... (oops!) prazer a ele.
Uma relação negocial amorosa, contexto mundo.
Reciprocidade ou complicação contínua, na certa!
Amor não aguarda retorno, não guarda expectativa, e não rima com negócio, comércio, trocas...
Amor é como o sol.
Brilha, aquece, vivifica, sem esperar retorno...
Talvez ainda demore décadas muitas para os estudiosos descobrirem que o orgasmo de uma mulher começa é pelo coração e, só depois, atinge o corpo. (Idem de seu parceiro)
Diversas mulheres outras já sabem disso, há pouco tempo, mas a maioria age ao sabor dos instintos.
Muitos homens, porém, ainda não sabem disso, não perceberam, e vivem como animais cinco estrelas.
Sexólogos ainda têm uma longa, sinuosa e dura trilha pela frente até descobrirem... que o prazer sexual é mero engodo natural dos sentidos... um atrativo a mais para favorecer a procriação, feito flor a atrair a abelha em sua programada lida.
Conta-se que, há dois milênios, Cláudio, imperador romano, e sua esposa, a jovem Messalina, concordaram em experienciar os limites do "prazer sexual".
Cada qual escolheu o que havia de melhor a seus gostos, entre os potenciais parceiros para uma noitada "sem limites".
Ela elegeu vários soldados do exército da corte e ele, sem embargo, as mais belas jovens do palácio, a seu critério, eis que tinham poder de vida e de morte sobre seus súditos, mas não sobre si mesmos.
Iniciou-se a batalha, que varou a noite.
De manhã, Cláudio bate à porta dos aposentos usados por Messalina e pergunta:
- E então? Feliz?
E a reposta que ficou célebre:
- Não. Cansada!
Re-desvelou-se-lhe que a função do desejo é produzir mais desejo...
Ponto G...
Há tantos instantes que desperdiçamos, buscando, ardorosamente, sovaco de cobra, miolo de pote, enfim, aquilo que definitivamente nunca houve, não existe, nem ocorrerá: o prazer sem dor (principalmente o considerado ápice de todos, o sexual), como se uma moeda pudesse ter apenas uma face... Pois dor e prazer são faces da mesmíssima moeda!
Mesmo se secionássemos u a moeda, para isolar apenas uma face, teríamos quatro faces, ao invés de duas, reforçando a vivência natural:
Prazer mundano é mero intervalo entre duas dores.
E já que é assim - e não muda - por meio de muito dissabor, de muita dor, vai se descobrindo que o tão propalado ponto G, é nada mais, nada menos que uma outra brincadeira de God.
Ponto G, ora em pauta, lembra o principal ponto de nossa lição enquanto moradores do corpo humano: God - Deus - relembrando-nos continuamente a santificar nossas preciosas vidas dedicando a Ele todos os "nossos" pensamentos, palavras, atos (inclusive, mas com ênfase, o tal ato, clímax do tato), hábitos, caráter, vida!
Sim! Sim! Sim! Santificar o relacionamento, para que vá muito além do instinto animal, dedicando-o ao próprio Deus, antes, durante e após!
Ele que é Único, Onipresente e que conhece nossos pensamentos - antes mesmo que pensemos...
O ponto é que, somente por meio da Graça de Deus, God, pode-se amorosamente conviver - não como escravos, mas harmoniosamente - com os prazeres chamados mundanos que são crivados de dores, por sua própria natureza, basta observar, com olhos de ver...
A beleza, o magnetismo, sexual ou não, a atração... tudo vêm d Ele, presente no corpo como Alma. De anda adianta uma escultural mulher linda, maquiada, deitada, ou um majestoso Apolo, sem a presença da centelha divina... Ninguém, sequer, deseja estar perto... pelas rápidas transformações que se sucedem... A longo prazo, só a terra aceita.
" Pensemos nisso, almas sofredoras! Mesmo que sobraçando tantas dores, estejamos a ponto de parar, de desistir, ou de tombar... E não desfaleçamos. Dor é bênção libertadora mediante a qual se rompem os encantamentos da ilusão e da fatuidade, dando ensejo à imarcessível conquista dos inalienáveis tesouros da alma eterna, ditosa, após a luta redentora. " (M. Prisk)
É tão fácil descobrir e ver Deus em tudo (no sexo ou fora dele) e em todos, tão bem como amorosamente tê-lo no contexto de confidente, amigo, parceiro, mesmo consorte...
E nadar no oceano de alegria inesgotável do primeiro e único mandamento que nos faz feliz: