Cenas dramáticas de um namoro - até mesmo ridículas -, fim de uma noite que era para ser divertida, dançante, alegre, com muitos beijos na boca..., término de amizades e da felicidade, fuga de palavras gentis e do “romantismo”..., falta de diálogo, acusações..., gritos, lágrimas..., pessoas ao redor com seus olhos julgadores de ironia ou piedade, silêncio e solidão. Quantas vezes nós já não presenciamos ou vivemos uma cena dessas em que o culpado é o tal do ciúme, certo?
Errado! Isso se chama insegurança.
Muitas pessoas ainda confundem esses dois sentimentos.
A pessoa insegura desvaloriza sua imagem; não vive sua vida, vive a vida do outro como se fosse a dela mesma; possui a convicção de não ser possuidora de qualidades; julga-se incapaz de controlar situações em que o parceiro esteja com outras pessoas e/ou longe dela; tem o medo freqüente de ser trocada por outra; aposta tudo no outro; chega a sufocar seu parceiro com tantas exigências... leva - o à loucura, limitando sua própria vida e quer fazer o mesmo com a do outro, perde sua liberdade, por medo de ficar só, qual a solução para essa pessoa ? Eu sugiro fazer seções de terapia para que ela possa se conhecer; Yoga, para reconquistar a auto-estima e o equilíbrio, não só do corpo e da mente, mas principalmente da alma.
Já o ciúme, não é nenhum monstro como todos acreditam ser.
Ao contrário do que todos pensam é normal sentir ciúme das pessoas as quais gostamos. Quantas vezes nós já não dissemos ou ouvimos de alguém que não sentia ciúmes, mas sentimos sim e, na maioria das vezes, não sabemos disso. A diferença é que estas pessoas estão com suas vidas bem resolvidas, estão bem consigo mesmas, fazem o melhor possível para viver, cuidam-se, são pessoas que não dependem de uma relação amorosa para estar bem, embora seja evidente, que no caso de uma separação sofrerão, no entanto continuarão seguindo suas vidas buscando sempre ir em frente e à procura do melhor para elas. Pesquisas indicam que todos nós temos ciúme, mas que apenas uma minoria é insegura.
Seria uma grande mentira se eu, Isabela Fanni, dissesse que não sinto ciúmes, afinal eu sou uma pessoa como outra qualquer, rica de sentimentos como quaisquer ser humano. Apenas me relaciono bem com esses sentimentos e principalmente com o ciúme, como? Cuidando de mim em todos os sentidos dentro das minhas possibilidades, buscando minha realização profissional, interagindo com as pessoas e com meu mundo interior, respeitando o outro, etc, ou seja, cuido apenas de minha vida. Não tenho medo de ficar só, primeiro porque nunca estamos sós ( família, amigos, trabalho... ) e segundo porque sozinha ( o ) só fica quem quiser há tantas pessoas no mundo procurando por alguém como eu, como você... Graças a Deus, não temos e não somos posses de ninguém, o que fazemos com o outro é uma “troca” de experiências, pensamentos, sentimentos, prazeres... Todas as coisas são prazerosas, quando não perdemos nossa individualidade e tão pouco somos limitados, é claro limites devem existir, mas somos nós mesmos quem devemos traçá-los, ou, então, chegar a um consenso com o ser o qual estamos nos relacionando, o respeito será sempre fundamental!
