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Artigos-->Liberdade de expressão -- 07/12/2002 - 15:16 (Hamilton de Lima e Souza) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Tomo a liberdade de reproduzir um trecho da entrevista do procurador geral do Estado de São Paulo, Luiz Antônio Guimarães Marrey, concedida à repórter Liege Albuquerque, no dia 24/03/2002.

" Folha - O sr. tem medo da Lei da Mordaça?

Marrey - Medo não, eu repudio. Ela é um projeto de lei destinado a calar os membros do Ministério Público. E tem efeito negativo para o interesse público. Não se trata de uma vaidade pessoal. O ocupante do MP tem de explicar o que está fazendo.

Folha - A discussão está bem adiantada no Congresso. Preocupa os Ministérios Públicos?

Marrey - Certamente. Mas deveria preocupar mais a população porque ela é que será prejudicada pela eventual aprovação da Lei da Mordaça. Ainda tenho esperança que o Congresso se sensibilize para a gravidade do problema e não aprove esse projeto. "

Para quem não sabe, recentemente a Comissão de Justiça do Congresso Nacional aprovou o texto da famigerada "Lei da Mordaça", que poderá cercear se for aprovada no plenário não só o trabalho da imprensa como também jogar novas sombras sobre a sociedade brasileira.

É uma lei que ameaça esconder informações. Partindo deste princípio fatos como os denunciados pelo procurador Luiz Franciscon de Souza, que culminaram com o afastamento temporário(o povo levou o homem de volta ao poder) de Antônio Carlos Magalhães do Congresso Nacional , não viriam à tona.

Para quem não lembra, o comentarista histriônico da Globo, Arnaldo Jabor, chamou quase de irresponsável o procurador Luiz Francisco, a quem atribuiu um passado petista e outras bobagens.

O episódio foi totalmente claro, e mais uma vez obrigou o povo brasileiro a rever conceitos, conceitos que apenas os políticos corruptos temem. Luiz Francisco mostrou que há necessidade de jogar claro. Em todos os setores.

Devemos ao homem um grande favor. Permitiu que a sociedade fizesse sua depuração mais uma vez.

Tomara que a "Lei da Mordaça" não passe no final. Para o bem de uma sociedade que busca um aperfeiçoamento democrático.





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