É assim que entendo a vida desde menina. Fui me enfiando por entre os buracos e frestas que apareciam. Filha de pais pobres, consegui superar os obstáculos desse jeito que sou: honesta e sincera. E não há porque me envergonhar dessas palavras nobres porém tão pouco usadas. Não sou eu que sou diferente, sou apenas anormal nessa terra de normais. Nada tenho contra estar fora dessa moda.
Apesar dessa tal doença fatal e anormal, lá vou eu! Com meu coração aberto e puro. Ganhando esse mundão de Deus com seus presentes (Meu "Grande!" Papai-Noel). Simples poeta que ainda acredita na Paz. Não mais na Paz utópica do tempo de John Lennon. Acredito na Paz que tenho que cultivar no dia-a-dia. Que preciso lutar para que permaneça em meus sentimentos. Não só nesta época de Natal. Em todos os Natais no transcorrer da minha existência.
A paz que me faz ter poucos, mas fiéis amigos. A Paz que me dá esse tanto de amor dentro de mim. A Paz que a Natureza me proporciona sem me cobrar impostos. Apenas troca de carinho por carinho. De fé com mais fé.
Estou viva! Escrevo. Esse Dom que preciso fazer bom uso para iluminar corações e transbordar emoções. Para convidar corações. Para a união dos "corações" da nossa humanidade.
Ainda idealista, não mais utópica. Ainda sonhadora, mas guerreira. Guerreira da Paz. Com dentes e unhas.
