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Artigos-->Solidão tediosa -- 16/12/2002 - 12:47 (Alan Carlos Dias) |
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A solidão é uma noite fria
Silenciosa , sombria
Transforma segundos em horas tediosas
Que se perdem em um mundo de nada
Que não se acaba
Acaba com o sossego
De quem rola e se desola
Nas lembrança pretéritas
Que a vida traz ao pensamento
Nos momentos ímpares
De paixão contida.
Lembro – me dos sonhos
Idealizados
Não vividos.
Sonho,
resonho
Penso,
Repenso
Tendo
Retento
Te encontrar a qualquer custo.
Mas há uma imensidão
Em nosso entorno
Corro,
Percorro as estradas da vida
E nada de te encontrar
Esperando o meu beijo,
Meu hálito perfumado
Meus abraços carinhosos,
Ah!, como me sinto solitário.
Sem teu sotaque
Mato – grossense!
Não vivo
Não sirvo
Nem para guardar lembranças
Me transformo
Em uma criança desolada
Marcada
Pela paixão sentida,
Assim é minha vida
Regionalmente distante de ti.
És um sonho
Uma utopia a ser realizada.
Mas quando acontecerá
O bálsamo dos nossos lábios
Não sei!
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