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Artigos-->A DEMOCRAIA DOS EUA -- 16/12/2002 - 19:26 (Edmar Guedes Corrêa****) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Vejo pessoas defenderem a democracia e a liberdade como se essas fossem ilimitadas. Vejo as mesmas pessoas defenderem a democracia e a liberdade norte americana como modelo a ser seguido. E vejo essas mesmas pessoas caírem num grande erro. Erram não por defenderem esses dois conceitos, mas por acharem que os EUA são o exemplo disso.

Se formos levar para o lado eleitoral, nos EUA os governantes não são eleitos pelo voto direto. Para que um presidente ou governador, por exemplo, seja eleito, o eleitor deve escolher um delegado que irar escolher o candidato. Vence aquele que tiver maioria no colégio eleitoral. Esse dado parece irrelevante, contudo, só é eleito aquele candidato que tiver maior poderio econômico; portanto, um Luis Inácio Lula da Silva jamais teria chance de ser governador, quanto mais presidente da república.

Para o lado político, os EUA sempre procuraram defender os seus próprios interesses, nem que para isso tivessem que restringir os direitos de seus próprios cidadãos. Um exemplo disso é a proibição de negros freqüentarem os mesmos locais que os brancos. Lei essa que perdurou até poucas décadas atrás. Ainda hoje, brancos e negros não se misturam. Outro exemplo é as leis aprovadas depois dos atentados de 11 de setembro. Leis essas que restringem consideravelmente as liberdades individuais.

No plano econômico, onde as liberdades parecem ilimitadas, as coisas não são bem assim. O consumidor americano está sujeito às imposições dos grandes conglomerados e conseqüentemente aos interesses desses mesmos conglomerados. Além do mais, o acesso a diversos produtos importados é restrito devido a enorme barreira aos produtos importados. Isso é restrição a liberdade de escolha.

É no plano internacional onde os EUA mostram de forma mais explícita sua verdadeira face. Se não bastassem os conhecidos apoios às diversas ditaduras militares nos anos 60 e 70 e a interferência em outros no início do século passado, ainda há os casos recentes de interferência em outros países como no Panamá, o apoio ao golpe militar que tentou derrubar Hugo Chaves, e a tentativa a todo custo de iniciar uma guerra contra o Iraque contrariando as resoluções da ONU.

Apesar de ser membro permanente da ONU, os EUA são mestres em desobedecerem a essas mesmas resoluções. Não só na questão iraquiana, como também na questão palestina, onde a ONU exige a retirada de Israel das zonas ocupadas e os EUA, ao invés de pressionarem Israel, o apóiam.

Conclusão: É um erro achar que a democracia e a liberdade dos EUA são um exemplo a ser seguido.

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