Amizade é o mais nobre de todos os sentimentos humanos e é sempre o mais humilde, pois, reside no pequeno espaço entre a simpatia e o amor.
Cresce à sombra do desinteresse, nutre-se, brindando-se e floresce a cada dia com a compreensão.
Somente os sinceros podem ter amigos, porque à amizade o mais leve dos cálculos fere.
E como é um bem só reservado aos eleitos, é o sentimento mais incompreendido e de todos o pior interpretado. Principalmente quando ela viceja entre um homem e uma mulher.
Tem também, o sublime dom, de não fazer distinção entre: classe social, idade, raça, sexo, religião ou até ideal político.
Ela também é sincera, se faz presente, comemora, parabeniza, perdoa, volta, aconselha, une, protege, não se esquece, socorre, consola, ilumina, sempre espera, eterniza ouve e se cala.
A chama da verdadeira amizade jamais se extingue e nem o tempo ou a distancia é capaz de diminuir a sua intensidade, pois ela se renova a cada reencontro e novos elos são forjados quando os velhos enferrujam.
Porém, ela não admite sombra nem fingimentos, rusticidades ou renúncias.
Exige, no entanto, verdade, compreensão sacrifícios e coragem.
E claro! Lealdade! Acima de todas as outras coisas.
