É lamentável que ainda se tenha em nosso território doenças de níveis tão simples de solução. Caberia a quem manifestar meios de intervir sobre “moléstias” que assolam o país, como por exemplo, a dengue?
Mesmo encarando a dificuldade e a gravidade da situação, vemos que se requer muito mais educação do que ação do órgão de saúde. De antemão quero ressaltar que atitudes de ambos os lados são primordiais em qualquer expectativa frutífera em democracia. No entanto, cerca de noventa por cento (90%) poderiam ser evitadas pelo fator educativo social. Isto principalmente nos casos de patologias que respondem às atitudes da “demanda”; ou seja, melhorando ou piorando na ação boa ou má, respectivamente, do alvo epidemiológico - homem.
Palavras que representam 5a impossibilidade, tais como “A dengue não pode ser vencida” ou “País tropical ou sub-tropical são alvos permanentes de doenças próprias de suas regiões” são forças motrizes que movimentam o inconsciente político da insensibilidade. Este, por sua vez, faz com que as mentes sejam desvirtuadas. Os “não-teóricos” podem estar condenando este texto por sua impalpabilidade com respeito ao somático, porém, gostaria de adverti-los para um mal que desconsideram: “Um país se faz com homens e livros...”, da mesma maneira que um ideal se faz com crítica ao senso de ideal.
A preocupação maior na atualidade é adquirir meios mais viáveis para se alcançar as metas da sanidade, ou melhor ainda, da escassez da doença; pois, não se basta ter um povo perfeitamente educado, um sistema de saúde exemplar, se não há preocupação quanto à doença em si, à sua eliminação do seio da comunidade. As propostas, até então vistas, possuem boas intenções, porém, não se pode parar em um método que se julga dar certo na medida do possível; uma vez que as possibilidades são bem maiores que as apresentadas ao Congresso, à União ou ao Sistema Único de Saúde. Felizmente não podemos nos reclamar da massa intelectual que temos. O lado triste desta história é que a utilização funcional é mínima.
Aedes é uma questão que merece paralisação dos poderes e lideranças de todo o território nacional. Ainda acreditamos na competência e maturidade de nosso sistema de saúde, exemplar nos “States”, e que este receberá apoio irrestrito do povo que deseja uma vida digna e qualidade de vida de primeiro mundo – ao menos neste quesito.
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Jacques Madean
(aluno da Faculdade de Ciências Médicas – FACIME/UESPI)