Suavemente, meus Caros, devoto da paz de Natal que costumo fruir embrenhando-me sózinho entre arvoredos, entregue à voluntária solidão que o silêncio da noite de consoada me oferece, passando o rosto nas folhas geladas do Inverno português, suavemente - escrevi - venho pedir-Vos um encarecido favor: não nos maltratemos mais uns aos outros.
Suavemente, imploro-Vos humilde este meu lídimo voto natalício. Poderemos lográ-lo por todos nós, hoje, amanhã e sempre.