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Artigos-->Fenômeno e Doutrina -- 08/01/2003 - 23:29 (Fábio R. Boni) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


Os fenômenos espirituais, sempre acompanharam o homem em seus longos tempos durante toda a sua evolução. Sejam, esses fenômenos, anímicos, hoje muitos deles explicados pela parapsicologia, ou de natureza espirituais, esses em que às religiões se esforçam em explica-los, sem muito avanço.

Necessário seria dar a esses fenômenos, chamado de “manifestações divinas ou diabólicas”, uma base científica, baseada nas leis naturais, para saírem do campo do misticismo e entrar no campo da realidade.

Do estudo científico desses fenômenos, é que surgiu a Doutrina Espírita ou Espiritismo; e que é muito importante não confundirmos, Espiritismo ( ciência e doutrina ), com fenômenos espirituais ( objeto de seu estudo ).

Muitos são as personalidades eclesiásticas que citaram os fenômenos espirituais, entre os cristãos do primeiro século. Entre eles Orígenes, Clemente de Alexandria e Santo Agostinho. Os dois primeiros eclesiásticos, muito se reportavam ao “ Livro dos Pastor ”,

Publicado por Caio em 220 e adotado pela Igreja Católica até o século V. Hermes, que é o autor, e discípulo dos primeiros apóstolos saudado por Paulo na Epístola aos Romanos

(16:14 ), mostra claras referências às comunicações espirituais e como discernir sua natureza.

Diz Hermas: “O espírito que vem da parte de Deus é pacífico e humilde; afasta-se de toda malícia e de todo vão desejo deste mundo e paira acima de todos os homens. Não responde a todos os que o interrogam, nem às pessoas em particular, porque o espírito que vem de Deus não fala ao homem quando o homem quer, mas quando Deus permite. Quando, pois, um homem que tem um espírito de Deus vem à assembléia dos fiéis, desde que se fez a prece, o espírito toma lugar nesse homem, que fala na assembléia como Deus quer. ( É o médium falante ou de psicofonia ).

Reconhece-se, ao contrário, o espírito terrestre, frívolo, sem sabedoria e sem força, no que se agita, se levanta e toma o primeiro lugar. É inoportuno, tagarela e não profetiza sem remuneração. Um profeta de Deus não procede assim.” ( Cristianismo e Espiritismo, de Léon Denis, v, pag 61 ).

E continua Léon Denis, em seu livro (“No Invisível”, nota 276-A, pag 378/8 ),

“Segundo a escritura, “profetizar” não significa unicamente predizer ou adivinhar, mas também ser impulsionado por um Espírito bom ou mau.(...). Encontra-se muitas vezes na boca dos profetas: “ O peso do Senhor caiu sobre mim”, ou “O Espírito do Senhor entrou em mim”. Esses termos indicam claramente a sensação que procede o transe, antes de ser o médium tomado pelo espírito.

A principal objeção no campo religioso é a proibição de Moisés às práticas mediúnicas, em Levítico 19:31 e 20:27, e em Deuteronômio 18:9-14; mas Moisés não proibiu senão a prática desesclarecida e frívola, o que não se aplica à mediunidade exercida segundo a ética espírita. Moisés apoiava a mediunidade bem exercida e mesmo desejara ao seu povo, dizendo: “...quisera eu que todo o povo de Jeová fosse profeta, porque Jeová poria seu espírito sobre eles”.( Números 11:29 – Tradução do Novo Mundo das Escrituras, 1984 )

O fato é que o Espiritismo nos trouxe como saber, deixando o campo do misterioso e místico, e entrando em uma abordagem racional e científica, a sabedoria dos mais antigos povos, principalmente no que diz respeito de as tradições não haverem sido o ponto de partida de Allan Kardec, e sim rigorosas investigações fenomênicas.

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