A todos os que não escrevem, e mesmo assim o fazem, os meus sinceros agradecimentos. Pois, poderia estar perdendo algum clássico da literatura moderna contemporânea, mas não o fiz, porque não li, e se não li, é por que não quis, portando não perdi nada. Também se fosse você, caro leitor, daria meia volta e deixaria este artigo inacabado, pela metade e mal terminado.
Quero advertir apenas que sou medíocre, e não faço a menor questão de ser campeão em nada, e muito menos participar de qualquer contenda, pois, não acredito nas disputas, onde ambas as partes estejam de acordo com as regras. Seja como for, vão pro diabo que os carreguem, mas não leiam este artigo, deixem-o de lado e para trás, como se nem existisse. Chega, parem por aqui, e não insistam na leitura, pois, não vale a pena. Por que eu? Não existiam outros artigos melhores, para lerem?
Creio que com o mínimo esforço, poderiam, sim, encontrar algo melhor aqui no usina..... Depois não digam que não os avisei, pois, se ao término deste artigo não tiverem compreendido seu conteúdo, foi porque eu nada disse ou escrevi, que pudesse se taxado como uma leitura com conteúdo. Este é uma daqueles típicos artigos, que nada dizem e em nada contribuem, pois, o autor o quis assim. Não quis fazer um artigo que instigasse os corações alheios, que assustasse os mais puros, que iluminasse os mais incrédulos, ou que realçasse a beleza da língua portuguesa na literatura moderna e contemporânea.
Quis escrever por escrever sem fazê-lo realmente, e assim o fiz, sem deixar o mínimo rastro de remorso pela falta de conteúdo, no qual demonstrei. Não quis participar de movimento algum, e que dei um foda-se para o calango, como o daria a tropicália e a bossa nova, nem quis escrever bonito pros os que têm estômago. Não quis destilar venenos a ninguém, apesar de conhecer muitos merecedores de coração, nem especificar os que não escrevem, e os que realmente escrevem. E com estas palavras escritas, desafio, todos os que não leram o artigo a contestar-me pela falta de conteúdo, pois, se não nomeei os bois, foi por que não quis, e assim o fiz, e pronto.
Deixei para você, caro leitor, a tarefa de decidir entre o bom e o mau do usina, e mais ainda, escolher seus favoritos pela livre e espontânea pressão. Pois os que escrevem, são os que não escrevem, enquanto os que realmente escrevem, não escrevem. Isto é, nada, um profundo e taciturno nada, bem em frente a você, caro leitor, pois, eu disse que não escrevia nada, e assim o fiz, sem dizer mais nada.