A EDUCAÇÃO FISCAL – INSTRUMENTO DE CONTROLE SOCIAL E DESENVOLVIMENTO SÓCIO-ECONÔMICO
A educação no ínsito das peculiaridades das ações é pertinente em qualquer desenvolvimento que alicerça a evolução de um povo. E é público e notório, que esse crescimento, em nosso país, ainda está atrelado a mediocridade de pensamentos e paradigmas administrativos disseminados por uma minoria detentora do poder, que monopoliza atitudes, gerando ao resto das classes sociais, um padrão comportamental disformes com a ética. Consubstanciando o marasmo, sempre bem aproveitado pelos que se mostram e fazem política por interesses particulares.
Contudo, apesar das atribulações, que esse nosso povo vem obrigando-se há anos. Dado as suas mazelas, está havendo, dentro das expectativas já vislumbradas politicamente, a mudança de pensamento.
E parte dessa inquietação social, já despontava desde muito tempo, mas com veemência mesmo, só a partir dos anos noventa, que é o programa de educação fiscal.
Um instrumento que trás em seu bojo a finalidade de dar ao individuo a formação necessária para compreender melhor os seus direitos e deveres. Trabalhando nesse individuo a consciência de seu verdadeiro papel na sociedade, para através do mesmo promover a eficiência e transparência do Estado.
O programa de Educação fiscal é uma atitude impar do governo Federal no país. Mostrando que há uma maturidade numa parcela dessa organização chamada Brasil. e que disseminou entre as unidades federadas essa idéia, que hoje já é uma realidade implantada na maioria dos Estados. E que através de parcerias das Secretarias de Fazenda e Educação estão, aos poucos, tentando levar à sociedade essa premissa de revolução na América Latina.
A educação fiscal nos estados ganhou força, mas ainda não apresenta resultados de cunho tangíveis pela morosidade burocrática, em muitos casos de aceitação dos setores do próprio governo e também, pela falta de responsabilidade de seus implantadores.
É evidente que se tem Estados já bem avançados, contudo leva-se em conta a sua formação cultural, que viabiliza o trânsito das ações. Enquanto, que no outro extremo, temos estados que tem dificuldades de implantação, por uma série de razões.
Hoje a educação fiscal, através de oficinas pedagógicas nas escolas, seminários abertos à sociedade e aos servidores de todas as áreas, a intensividade de cursos e a implementação definitiva desse tema nas escolas, com a devida aceitação social, com certeza forma a nova base para a consciência responsável, de um cidadão, onde sem dúvida, esse cidadão irá, fazendo a sua parte, contribuir para o crescimento do país.
O estado do Ceará é um dos modelos mais prósperos nas proximidades da região Norte. E ele tem investido significativamente na Educação Fiscal. Haja vista, o crescente aumento na qualidade de vida, na sua arrecadação, implicando também numa das melhores gerências de recursos públicos. E isso só faz reforçar a tese, que alavancar a prosperidade de um Estado começa pela politização Social.
Um outro exemplo prático e bastante elogiado, é o Estado do Espírito Santo, no qual já há empresas privadas financiando o programa, como prova da consciência difundida ali.
E a educação no âmbito das nações bem definida em termos de democracia, teve e ainda dispõem e investe pesadamente, nessa idéia de construir o cidadão, afim do próprio, que é a alma de tudo, fazer um mundo melhor para todos.
Não vamos fechar os olhos e acreditar que pagam impostos, diretos ou indiretos, sem se importar com o emprego dos valores nas necessidades coletivas irão dar suporte a uma evolução.Já nos basta a nossa realidade e de toda essa América do Sul.
A educação fiscal, para qualquer governo responsável, que vislumbre o bem estar de sua população, é o cerne dos seus primeiros e ordeiros passos.
As pessoas imbuias do conhecimento partirão pra ação...Executarão os seus deveres com ética, extrairão da natureza o recurso suficiente e com toda a certeza cobrarão os seus direitos. Esse cidadão desempenhará tanto na sociedade como na sua família a sua função social. Essas bases fortalecidas, concomitantemente servirão ao Estado, que irá repercutir no crescimento sustentável de um mundo melhor e no controle social adequado.