Na comprovação dos comprimidos de ecstasy, diferentes derivados de anfetamina e outros estimulantes, foram roubando o espaço da MDMA, a tal 3,4 metilenodioximetanfetamina, princípio ativo da droga.
Em pesquisas realizadas na Faculdade de Ciências Farmacêuticas da Universidade de São Paulo, foi realizado um estudo com comprimidos de sete lotes de Ecstasy apreendidos por órgãos de segurança pública. A análise das pílulas revelou que um dos sete lotes apreendidos, o que era vendido como ecstay não passava de pura cafeína. Outra pílula também analisada, a MDCA, espécie de prima da anfetamina possui efeitos e riscos mais brandos que a MDMA. Os outros cinco lotes eram de misturas que continham MDMA.
O Médico Ovandir Silva, diretor científico de toxicologia do Laboratório Maxilab, mesmo após concluir o estudo iniciado em 1997, continuou analisando as pílulas de ecstasy que chegam ao seu consultório. Ele relata que muitos psiquiatras e psicoterapeutas descreviam reações estranhas de pacientes que tinham usado Ecstasy e pediram a ele para estudar os comprimidos.
Nessa análise foi observado que os considerados “melhores Es” pelos usuários continham metanfitamina e não MDMA.
Aviso aos usuários: “Tomar um ecstasy é perigoso. Mas ingerir um comprimido com “sabe-se lá o que” é muito pior. Já que o usuário vai tomar o Ecstasy, pelo menos que tome o verdadeiro e não compre gato por lebre.