Este será, definitivamente, o último texto desta tarde. Não se trata de nenhum texto convenientemente arquitetado para momento de grande lucidez em harmonia com os princípios mais elevados da doutrina kardequiana. Trata-se, sim, de momento de reflexão para darmos ao leitor oportunidade de vasculhar o coração, à procura dos elementos que constituem a sua intimidade, ou seja, quais as virtudes e defeitos que devem ser enaltecidos ou extirpados, respectivamente.
Como sempre, vamos ater-nos a fatos meramente corriqueiros, para não afugentar os amigos que se preparam para ingressar nas fileiras dos que se juntaram para beneficiar o semelhante com sua ajuda e com o discernimento de seus estudos evangélicos.
Trata-se de enaltecer as virtudes, como a benquerença entre irmãos e demais familiares, o amor ao próximo, a caridosa atitude de levar um pouco de conforto aos necessitados, a excelsa virtude, enfim, de amar a Deus sobre todas as coisas, nosso querido Pai e Criador Supremo do Universo.
Trata-se de extirpar males, como a usura, o egoísmo, o orgulho, a vaidade, a gula, a malquerença, o prejuízo causado ao irmão que se colocou à nossa frente inadvertidamente, sem saber que nos atrapalhava, em suma, o supremo mal da egolatria, que carreia para dentro de nós todas as outras maldades que, sorrateiramente, se instalam no fundo do coração e que ali germinam, sem que percebamos, e que se tornam difíceis de expulsar, porque nos seduzem com promessas de ganhos fáceis e nos corrompem com a vanglória a que nos atiçam.
Sendo assim, pregamos vida bem modesta, cheia de momentos de reflexão deste tipo, para que todos possamos debelar os males e encaminhar-nos para as conquistas das virtudes excelsas que nos levarão, fatalmente, ao reino do Senhor.