Ao ler e reler o Teu singelo artigo e bem exposta interrogação que adiante inseres, depara-se-me harmoniosamente acesa a excelsa ideia que persigo incessantemente, pelo menos, nos dez transactos anos da minha vida.
Sim... Porque não declaramos nós públicamente as nossas paixões antes de as consumarmos?!
Um sorriso irónico, crê, baila-me agora na face, quiçá iluminado pela óbvia resposta.
E então... Não o fazemos já e desde sempre?!
Sim... Fazê-mo-lo, só que o complicado, para mim, verbo falar, nas três primeiras pessoas do p.i., explica tudo duma forma assaz preocupante:
Eu falo
Tu falas
E ele... Fá-la!
Ou ela... Fá-lo!
É... Querida Amiga... O calado "fá-la" sempre... Infelizmente. Por isso existe tão adensado mistério em redor das pessoas. Mistério?! Para os cegos...
Abordando o assunto... Estamos a dar uma ajudazinha para deportar o busílis. Entretanto, avós, pais, filhos e netos continuarão ainda por muitos mais anos embrulhados no complexo problema público. É alucinante... Orgasma-nos!