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Artigos-->CIÚME, CHULÉ E UM APELIDO RIDÍCULO -- 07/02/2003 - 20:07 (BRUNO CALIL FONSECA) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
CIÚME, CHULÉ E UM APELIDO RIDÍCULO (2002)



Será que o ciúme faz mesmo parte do amor? E por que aquele que sofre com o ciúme se submete, calado, a um parceiro, muitas vezes, irracional? Antes de articular uma resposta, você precisa conhecer Laura e Alexandre.



Laura é uma mulher român- tica, míope, extrovertida, com pernas bem feitas, unhas sempre roídas e um desejo imperioso de arranjar um namorado que preste.



Alexandre é bonito, tímido e, sobretudo, ciumento. Quando namora, assume uma estranha obsessão pelo passado da amante, organizando minuciosos inquéritos madrugada adentro a fim de saber tudo – tudo mesmo! – sobre os outros homens que, porventura, ela tenha tido antes dele.



Quando esses dois se envolvem, a combinação é explosiva. A costurar tão insólito relacionamento muito, mas muito ciúme, uma dose extra de submissão e insegurança, um apelido ridículo e o mais ardente chulé que uma narina humana jamais foi capaz de suportar!







Opinião de Laura Haak



"Todo mundo já teve, sim, um grude ciumento na vida. Daqueles que não dão um minuto de folga, que querem saber até no que você está pensando, que implicam com os seus amigos, que têm o hábito de fazer verdadeiros inquéritos sobre o seu passado. O curioso é que do ciumento muito já se escreveu, no entanto ninguém costuma prestar atenção àquele que se submete ao ciúme – nem mesmo eu, que tanto já me submeti. É então que este livro nos apresenta Laura, minha xará, uma mulher tão parecida conosco que eu até tive a impressão de que Stella Florence não criou uma personagem, mas sim andou espionando nossas intimidades sem o menor escrúpulo.



Na primeira página, Laura, bem no dia do seu casamento, está com um mau-humor do cão e, para se distrair, resolve nos contar o que aconteceu nos últimos três anos. Confesso que me afundei na poltrona ao constatar que Laura, assim que seu namoro com Alexandre se firma, deixa seus amigos de lado, engorda vários quilos e passa a fingir estar dormindo só para não transar com ele, afinal eu já cansei de fazer a mesma coisa...



Conforme os desmandos ciumentos de Alexandre vão ficando maiores, é inevitável perguntar: por que Laura não larga dele? Para que continuar com uma relação tão obsessiva? Por que ela se submete tanto? Acompanhar este romance é desvendar as respostas todas e, pior: é se dar conta de como é fácil que esse estado de coisas se estabeleça em nossas vidas. Eu, que nunca parei para pensar a sério no assunto, fiquei abismada. Mais ainda com o desfecho surpreendente da história de Laura.



E, para quem acha que o ciúme não tem nada a ver com o chulé, vale lembrar que ambos são difíceis de erradicar e quanto maior a densidade, mais insuportável conviver com a pessoa!"





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