Manuel Bandeira , um dos mais respeitados escritores da Literatura Brasileira, foi muito feliz quando escreveu o livro intitulado: "O meu pequeno cajueiro". Quando criança morou boa parte de sua vida no interior de seu Estado, mas, como membro de uma família de classe média, logo cedo teve que se deslocar para a cidade grande, para dar continuidade aos seus estudos de secundarista. Ainda muito pequeno deixou a terra natal para mais tarde tornar-se um homem importante e famoso, com destaque nas letras.
A sua genitora, uma senhora quase sexagenária, visitava de vez em quando o filho no colégio interno. Eis que uma grande surpresa ainda estava por advir. Certa vez a sua mamãe foi visitá-lo no internato, e ao chegar no educandário, retirou de uma bolsa que trazia presa as pernas um pequeno frasco de vidro contendo doce de caju, e bradou alegremente fitando atentamente o querido filho, em lágrimas suplantadas, pronunciou: "Olha, Manuel, eis o produto do cajueiro que você plantou quando criança". Abraçou-o demoradamente, e chorou descomedidamente. O filho como não querendo entender o descontrole emocional de sua genitora, caiu em seus braços em prantos. Este fato foi o suficiente para o pequeno Maneul mais tarde escrever um dos maiores clássicos da Literatura Nacional.