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Artigos-->Quando Às Luzes Se Apagarem -- 08/02/2003 - 15:17 (KaKá Ueno) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
"Quando Às Luzes Se Apagarem"

Lady KaKá Ueno...07 02 03.





Não haverá eu,

para te encontrar!

E no vão livre do tempo...

Estarão amercee,

cada um com a sua dor.

Hão de enxergar o que outrora não se viu.

E desta passagem:

levaram apenas mensagens.

Da límpida vida que se conservou.

E se alguma vez,

em outras mãos à vida doutros pertencera

Logo, estarão deitada sem hora para acordar.

O corpo neutro e sem compromisso...

Por muito tempo tentaram se libertar!



Quando os favores forem a troca,

do cumprimento e do dever...

Hão de ter entendido.

Quantas vezes e quanto amigos,

será preciso para se ser compreendido?

Quando às verdades virem a tona...

Todos já terão ido.



Quando o modelo do último leito...

For tão parecido,

onde quer que estejamos...

Seremos por demais concebido.

Se o caminhar do indivíduo não é percebido...

Tampouco será socorrido...

E outros hão de compreender que fora merecido.



Ainda que se faça tarde...

Haverá um clamor que chegará aos ouvidos...

E se este, for por teus olhos refletido,

às imagens chegaram ao coração.

Deixarão para que se encontre,

a chave do claustro...

E nenhuma copia hão de levar.

E se for preciso voltar?

Há de haver às mãos para tocar,

O som que o vento trará.

Se um ou dois amigos estiverem lá...

Na certeza de que fincaram o mastro,

E todos os dia astiaremos a vida.



Tudo parou:

quando pararam de lubrificar as maquinas.

Aos gritos ela não fusiona.

E para que não nos esqueçamos,

Outros haverão de lembrar...

Que o mesmo Deus que dá,

São os outro homens quem tomam...

Na passividade criaram-se os hematomas.



Porém,

Os corpos serão jogados em valas...

E os meninos criados para desfalecerem...

Serão crucificados.

Mortificados, e talvez?

Iram ser cremados...

Ou enterrados.

Suas baionetas veste e amuletos...

Serão entregue aos familiares.



E para o resto da humanidade,

sobrará o cheiro dos corpos queimados...

Às nuvens que sobrevoaram às nossas cabeças...

perfumará o ar.

Quando ouvires o plainar,

da última folha que secou,

cair...

Deus está ai?

E se estiver?

Quem esta vendo?

Certamente o senhor irá reunir-se?

Verdade seja dita,

há vinte e seis pés debaixo da grande mesa.

Às decisões e conspirações eram feitas nas madrugadas...

Para que tudo fosse repartido.



Hoje ele fala e ninguém houve...

Às vozes misturam-se e tornam-se tênua.

Clamores e trovões,

relâmpagos e lampejos...

E a multidão?

Todos correm pelo mesmo caminho...

Uma canoa de cordas sem remo,

e o barco esta furado.

Sim! Este é um começo conturbado.



Maria shamovisk...

Nascida e crescida:

migrou da seca...

E virou bandida.



Já Antônio Parbolitano...

Es lenhador, pedreiro e pescador...

Matou e roubou para viver.

Agora esta preso na malha fina da lei.



Pimpolhinho filho do Agostinho...

Infiltrou-se na linhagem...

Contrabandeou na política social,

trouxe outros comparsa,

dividiu seus rendimentos...

E ficou rico!



Severino da Silva:

nem sabe o que é comunicação...

Dividendo nem repartição...

Nunca ouviu falar em adaptação...

Mas o senhor sabe!

E sabe muito bem!

É certo que nunca se viu ele com uma arma nas mãos...

Mas, seu tutor tem varias canetas, uma coleção!



O homem sabido não atira...

Nem agride com facadas...

O homem humilde só sabe que,

O único pó branco que existe,

É o leite que misturado na água vira comida.

E aquelas crianças secas,

Só morreram se for de fome!

Sua mãe trava um duelo,

Expulsa a tal ilustre visitante...

Que hospeda-se diariamente...

A tal da FOME...

Senhora impiedosa.



Mas, todos precisam reconhecer,

que ela não é ruim não!

Ela adora aquela gente,

e não quer se separar,

nem desaparecer...

Gosta de fazer companhia,

marcar sua presença nas horas difíceis...

Às pessoas não a compreendem...

Até na hora da morte de cada um,

ela se faz presente.



Povo ingrato essa gente lá do norte...

Não estão vendo que a fome é amiga deles?

O resto do país sabe disso,

por isso não fazem nada...

E às doações?

Estas? Iram render nas contas dos milionários.

Eles sim saberão o que fazer com o dinheiro!

Se mandar para os miseráveis,

eles iram comer...

Iram se fartar...

E nunca mais saberão deles.



Há rumores que corpos vindo da morte fertiliza a terra,

após anos, fortificará...

e quando a tecnologia chegar...

homens sabidos invadiram,

O seco chão...

E construíram altas torres de definições...

coisas com pontas vindas de outros mundos...

e se ergueram.



Monstros compridos,

furaram os céus de um planeta para outro,

numa rapidez!

Numa verdadeira invasão.

Pessoas compiladas mantidas em masmorras...

Não serviram nem para mão de obra.

Os excrementos quando despejados,

sairão ressecados e embalados...

E serão distribuídos entre os condenados.

Com um custo muito alto.



Lady KaKá Ueno...07 02 03.

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