Um estudo recente revelou um número assustador. Existem quase 180 milhões de pessoas desempregadas no mundo. Isso equivale, em termos mais concretos, à população do Brasil. E antes se pensava que a situação era alarmante apenas no Brasil.
Este número assustador é uma mostra dessa nova Revolução Industrial e, principalmente, tecnológica. A tecnologia tornou tudo mais fácil, mais rápido e mais eficiente, e o que é pior, exige menos material humano. Além disso, muitas pessoas, em países em desenvolvimento ou subdesenvolvidos, principalmente, não possuem qualificação para esses novos empregos criados pela tecnologia.
Se já está difícil para quem já teve emprego e tem alguma experiência imagine para aqueles que estão em busca de sua primeira oportunidade? A situação fica ainda pior. Todos os anúncios pedem experiência de, no mínimo, 1 ano. Mas aí surge a pergunta: como ter experiência se ninguém dá a primeira oportunidade?
Investir na qualificação desses profissionais é uma solução. Muitas empresas oferecem cursos de capacitação a seus funcionários para entrarem em contato com a tecnologia que está dominando o mundo e, além disso, é uma chance de manter o emprego. Outra alternativa é a geração de empregos. Mas, como fazer isso? O governo pode atuar nesse sentido, baixando os encargos na contratação de novos funcionários, dando incentivos fiscais a essas empresas para que elas permaneçam e se amplie ao invés de “fugirem”. Também dar vantagens para que novas empresas se estabeleçam no país é uma alternativa. Contudo, essas soluções não acontecem de uma hora para outra. É uma mudança lenta, mas que traz resultados.