O furor da vitória já passou e agora é organizar o novo governo. E que podemos esperar dele? Promessas foram feitas durante a campanha, mas será que são viáveis no Brasil de hoje? E os programas que deram certo? Será que continuarão? É difícil dizer. Só temos que esperar.
O novo presidente tem um caminho duro pela frente. Há várias questões que o atual governo não conseguiu resolver e várias outras que ainda estão pendentes. Além disso, o país passa por uma das mais sérias crises nos últimos anos. O fantasma da inflação nos ronda novamente, e as pessoas estão com medo. Os investidores estão indo embora, e junto com eles, o dinheiro também. E tem mais. O dólar tem subido e está bastante oscilante, agravando a crise que o país enfrenta.
Há vários desafios a serem enfrentados pelo novo presidente, e não será nada fácil administrar um país como o Brasil com problemas tão grandes e tão sérios. No entanto, não há o que temer quanto à política extremistas da esquerda de tempos atrás. A conjuntura internacional não “permite” que mudanças extremas ocorram. O mercado mundial não aceita tais mudanças. Ou se dança conforme a música, ou está fora. Veja o exemplo de Cuba. Um país sucateado e com barreiras comerciais impostas pelo mercado – leia-se aí EUA. Não é este o futuro que se espera ou deseja para um país do porte do Brasil que já enfrentou vários obstáculos e está tentando, há anos, ocupar um lugar de respeito no mercado internacional. E já conseguiu grandes avanços. Somos primeiros no mundo em muitas coisas. E competimos de igual para igual com grandes potencias. Por exemplo. Os aviões de Embraer competem de igual para igual com a poderosa canadense Bombardier. Detalhe. Esta última é subsidiada pelo governo de seu país, enquanto a Embraer tem que andar com as próprias pernas.
O Brasil tem um grande potencial a ser explorado pelo novo presidente, que terá um caminho longo e tortuoso pela frente. Só nos resta esperar e ver o que acontece. São muitas perguntas e muitos problemas para serem resolvidos em apenas quatro anos. Ele não poderá fazer tudo que quiser, terá que ter em conta o orçamento, que anda muito apertado ultimamente, e, o mais importante, fazer alianças para garantir o que for melhor para o país. Então, E AGORA PRESIDENTE?