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Artigos-->Belo Belo -- 10/02/2003 - 09:45 (BRUNO CALIL FONSECA) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Belo Belo



Belo belo belo,

Tudo tudo quanto quero.



Tenho o fogo de constelações extintas há milênios.

E o risco brevíssimo - que foi? passou! - de tantas estrelas cadentes.



A aurora apaga-se,

E eu guardo as mais puras lágrimas da aurora.



O dia vem, e dia a dentro

Continuo a possuir o segredo grande da noite.



Belo tudo quanto quero.



Não quero o êxtase nem os tormentos.

Não quero o que a terra só dá com trabalho.



As dádivas dos anjos são inaproveitáveis:

Os anjos não compreendem os homens.



Não quero amar,

Não quero ser amado.

Não quero combater,

Não quero ser soldado.



- Quero a delícia de poder sentir as coisas mais simples.



(Manuel Bandeira)





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