Mais uma rodada da passagem para o outro lado deixa envergonhados os componentes do Partidos do Trabalhadores. O que foi bem definido por por Jutahy Júnior como "ESTELIONATO ELEITORAL" é mesmo duro de engolir.
"Para o deputado Walter Pinheiro (BA), da ala radical, informações detalhadas sobre o corte são fundamentais para que o PT possa fazer a defesa do governo. "É preciso que detalhem os números e nos convençam com fatos concretos de que não há alternativa fora do remédio amargo que condenamos no governo passado", cobrou. Ele ressalvou que não tem constrangimento algum de subir à tribuna e defender o governo. "Isto é minha obrigação, mas não posso cumpri-la sem substância, se não me dão elementos."
Na oposição ao governo Lula, e apesar de ameaças isoladas como a do senador tucano Romero Jucá (RR) de barrar a nova meta fiscal , o líder do PSDB na Câmara, Jutahy Júnior (BA), garantiu que o "estelionato eleitoral" de ampliar o arrocho fiscal que os petistas tanto criticaram não vai alterar a posição de seu partido(Últimas notícia, Estado de Minas, 11/02/2003 - http://www.estaminas.com.br/politica/021104.htm).
"Topamos o sacrifício, mas precisamos que o médico mantenha a esperança que fez o povo votar em Lula e diga por quanto tempo teremos de nos submeter a este remédio amargo de juros altos e arrocho fiscal", disse. "Nossa angústia é passar mais quatro anos em quimioterapia, depois dos oito de governo Fernando Henrique Cardoso", arrematou Walter Pinheiro. Nada mais semelhante a um câncer do que o estelionato eleitoral, frustrando as esperanças dos brasileiros que deram a maior votação de toda a história pensando em mudança das coisas e vendo depois mudança de pessoas e agravamento da tortura econômica.