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Artigos-->Perfil de um anti-comunista -- 12/02/2003 - 14:16 (Clóvis Luz da Silva) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Qualquer um que hoje fale mal de Bush e de sua política externa truculenta corre o risco de ser chamado de comunista, esquerdista camuflado, dentre outros títulos menos nobre, se a afirmação for sob a ótica dos ferozes combatentes do comunismo.



Aqui na Usina o caro colega Dom Kless assume esse papel. Pra ele, não basta o sujeito defenestrar Bush e sua máquina mortífera; tem que declarar, com Certidão registrada em cartório e tudo, que apesar das críticas contundentes à guerra contra o Iraque não se trata de um comunista, mas de um ser humano qualquer, simples e preocupado com os destinos do mundo como qualquer pessoa normal, independentemente de suas convicções políticas, ideológicas, culturais, etc.



O resto é pura bobagem, combustível pra debates estéreis que não levam a lugar nenhum, senão às intermináveis disputas verbais entre as partes envolvidas, cada qual querendo convencer o leitor de que seus argumentos são os melhores, definitivos, e coisa e tal.



Muitas das vezes os defeitos que uma parte acusa na outra podem ser justamente atribuídos à parte acusadora, tipo pensamento único, a crítica barata contra tudo e todos, a recusa em aceitar o erro na argumentação, caso seja comprovado, a intolerância contra quem diverge e a recusa mesma do contraditório.



Quanto à minha pessoa, afirmo com todas as letras e sem nenhum problema de consciência, que sou radicalmente contra a Guerra, com a única exceção de quando for ela necessária no caso de autodefesa. É claro que se um país qualquer quiser ocupar nosso território, agredir nosso povo e nos tornar cativos à força, a guerra não apenas é inevitável como imperativa.



Não vejo como usar tais razões para defender a invasão do Iraque pelos EUA ou do Tibete pela China. E sem que seja por aqueles motivos, a guerra é o recurso da força contra a razão. Ou será que eu não tenho razão, caro Dom Kless?

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