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Artigos-->O Ensino de Língua Estrangeira: Um desafio conflitante -- 16/02/2003 - 19:29 (Edmilson José de Sá) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


Ao fazermos um retrospecto sobre a situação em que se encontram os alunos que saem de uma escola de ensino médio para um curso superior, verificamos que sua forma de agir e pensar é conflitante e confusa.

Na busca de uma nova dinâmica pedagógica que se aproxima mais do contexto social para o desenvolvimento de um trabalho voltado para a prática interativa, percebemos um mundo cheio de transformações, globalizado e recheado de fundamentos teóricos e práticos, o que nos leva a constatar que a aprendizagem de um idioma falado em todo o mundo por mais de 800 milhões de pessoas, como é o Inglês, é imprescindível.

O nosso aluno costuma levar a língua estrangeira em banho-maria, mas, ao mesmo tempo, é ele quem nos deixa atento a um questionamento curioso: Por que não há interesse pela aprendizagem da língua na escola mas há o desejo de criar logotipos e marcas cada vez mais anglicisados como vemos com bastante freqüência nas lojas, produtos e outdoors.

A pergunta ‘Para que aprender “inglês” se eu nunca vou para a Inglaterra’? se tornou um chavão na boca dos estudantes que, por outro lado, sonham em possuir um computador, um micro-system, uma filmadora que só trazem suas instruções de uso em língua estrangeira.

O ensino de língua estrangeira não é recente. Desde o fim da Segunda Guerra Mundial quando os militares americanos precisavam treinar suas habilidades pessoais nas línguas dos países com os quais eles teriam que negociar. Na Inglaterra, a Força Aérea pessoal era levada para Cambridge e ensinava Russo, por exemplo, com enorme sucesso e hoje não se observa um certo interesse por parte do corpo discente. Há que se mudar isso!

O desejo de aprender pode vir de muitas causas. Talvez os nossos alunos adorem o assunto ou estejam simplesmente interessados em ver como é. Entretanto, precisam ter uma razão prática para seu estudo: eles querem aprender um instrumento para tocarem numa orquestra, querem aprender um idioma para assistirem ao canal por assinatura, estudar Tai Chi para se tornarem mais calmos e esbeltos, ter aulas de culinária para preparar melhores refeições.

Sabe-se que há uma pequena parcela de culpa por parte de nós, docentes, responsáveis por estes alunos, que não vêm muito estímulo em assistir nossas aulas que não fogem à monotonia do quadro de giz e do livro-didático, num país onde se encontra de tudo que possa subsidiar a prática do ensino de uma língua estrangeira, canções, anúncios, revistas e livros dos mais variados gêneros, produtos de uma infinidade de tipos e o comodismo ainda se aglomera em nossas mentes e nós permanecemos estacionados no vazio que nos acomete.

Por outro lado, se as escolas, principalmente públicas, recebessem maior apoio dos órgãos competentes no que diz respeito ao ensino de língua estrangeira, como recebem de Português, Matemática, História e Ciências, o desinteresse estaria em menor porte.

Devemos, pois, sacudir os órgãos competentes que tanto se preocupam com o bem comum e o ensino de qualidade; é preciso que providenciem atualização periódica aos docentes com uma gama inovadora de materiais didáticos para as deficiências serem solucionadas.

A necessidade de compreender o mundo é fator imprescindível ao ser humano e, em busca dessa interação, o homem, ao longo de sua existência, vem desenvolvendo formas de interpretação num processo de dinâmico em que o mesmo externa seus pensamentos de diversas formas dentre as quais a linguagem verbal, dom celeste que Deus concedeu ao homem sob a forma de língua. Desfrutemos dela com confiança!

Edmilson Sá – AESA – LETRAS



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