Usina de Letras
Usina de Letras
20 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 


Artigos ( 63298 )
Cartas ( 21350)
Contos (13303)
Cordel (10362)
Crônicas (22579)
Discursos (3249)
Ensaios - (10703)
Erótico (13595)
Frases (51824)
Humor (20190)
Infantil (5622)
Infanto Juvenil (4961)
Letras de Música (5465)
Peça de Teatro (1387)
Poesias (141334)
Redação (3357)
Roteiro de Filme ou Novela (1065)
Teses / Monologos (2442)
Textos Jurídicos (1967)
Textos Religiosos/Sermões (6365)

 

LEGENDAS
( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )
( ! )- Texto com Comentários

 

Nossa Proposta
Nota Legal
Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Artigos-->Napoleão e Lumonê... No Pasquim ! -- 20/02/2003 - 17:14 (António Torre da Guia) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos

0000ff>
Em Construção = Número Zero = Ano I = Fundado em 17 de Fevereiro de 2003 
0099ff vAlign=top>
0000ff height=17 ALIGN="BOTTOM" WHIDT="55%">00fff0>Opinião + Crítica + Sátira
ffffff face="Verdana, Geneva, Arial, Sans-serif" size=2>

003399>RUMO À LUSOFONIA

003399>

003399>

003399>

003399>

003399>

003399>EDITORIAL

003399>

Não... Não nos move o líbelo difamatório nem aspiramos à maldade perversa e gratuíta.Tão pouco nos escudamos na clandestinidade ou no pseudo encapotamento nominal sob a sombra da covardia anónima, mas sim, muito pelo contrário, orgulhámo-nos de dar a face e estimamos um plano de opinião e crítica construtivas que poderão chegar a ser correspondentemente aceradas se maugrado as situações assim o solicitarem, pois, não trazemos desprezo ou indiferença.

Trazemos, sim, esclarecimento e quanta luz for possível sobre os interresses pardos que se batem a dente mental para permanecerem arautos dos incautos e sobreviverem no fausto esconso das ideias íntimas, tantas vezes em nome de Deus, que em silêncio adoptam e zurzem para encestarem o futuro... Que não sabem o que é, mas fingem que sabem.

Temos palmatória e mão, acalentando sobretudo a intencionalidade de bem moderar as circunstâncias menos felizes que se nos depararem. Constituir-nos-emos progressivamente na defesa legítima e correcta dos valores lídimos que nos concitaram e impeliram para esta iniciativa.

Não... Não nos aperraremos a conceitos e a preconceitos individualistas ou a egoísmos de lesa-colectivo para impor habilidades contornantes e marginalizar quem quer que seja. Não vimos personalizar absolutamente nada e tão só pretendemos mostrar e demonstrar um estilo, mais um entre o exuberante mosaico da língua portuguesa.

O nosso título ponteia irónicamente o inverso do que significa e apenas nos aprazará bem dominar, ilustrar e polir a sátira. Queremos usar o sarcasmo e a ironia com elegância, não extremando nunca as fronteiras da seriedade que credibilizam os escritos e o conteúdo.

Em princípio iremos aparecendo consoante a disponibilidade que lograrmos para este trabalho, que carece de estofo e ponderada actividade.

Tentaremos fazê-lo sempre na base de factos, motivos seguros e comprovadamente explícitos para os Usineiros e para a Usina, na qualidade de veículo e estimulante dinamizador do exercício literário. Interessa-nos cativar leitores com postura frontal e digna. Também não vimos concorrer ou opor obstáculos a ninguém.

Importa desde já esclarecer que este "Pasquim" é mesmo da Usina e não servirá de eventual "Cavalo de Tróia" a conveniências alheias.

Não se duvide sobre a nossa premissa fundamental: propomo-nos fazer história na proporção devida. Gratos estamos à Usina que nos é dada de graça e por consequência estaremos empenhados em ajudar o evento quanto nos for humanamente possível.

Oi... Usineiras e Usineiros... Rumo à Lusofonia!



003399>Torre da Guia
003399> 
003399> 
993300 size=3>E à volta de outros Pasquins que já existiram na Usina, temos todo o gosto em republicar textos de Napoleão Bonaparte e Lumoné.
003399> 
003399> 

003399 size=4>Vem aí o Pasquim 21
003399>Publicado em 21/2/2002 

O Ziraldo quando enfia alguma coisa na cabeça, ninguém tira". A frase não partiu de nenhum desafeto do famoso cartunista, mas de um velho companheiro de aventuras jornalísticas, Jaguar. A teimosia a que se refere o criador do ratinho Sig se deve à nova empreitada do ilustrador mineiro, o jornal O Pasquim 21 - uma espécie de reedição do cultuado O Pasquim e primeira aventura de Ziraldo após as decepções com as finadas revistas Palavra e Bundas .

A exemplo de seu modelo, O Pasquim , tablóide que provou a força da imprensa nanica dos anos 70, o novo jornal será semanal e deve chegar às bancas depois do carnaval - "nada mais brasileiro", segundo Ziraldo. Com a nova publicação, ele promete não cometer os mesmos erros que enterraram suas duas revistas, leia-se a falta de anunciantes, e retomar os ares de oposição que O Pasquim possuía. Discussão, pelo menos, ele já conseguiu.

Os amigos Jaguar e Millôr, que também fizeram história no Pasquim e estiveram com Ziraldo nos primeiros tempos da revista Bundas , não embarcaram nessa nova idéia. "Não vejo sentido nisso. As comparações com o antigo Pasquim serão inevitáveis e para essa garotada de agora, esse nome não diz nada. Mas desejo sorte, afinal é mais um veículo para o mercado de trabalho", diz Jaguar, responsável pelo antigo Pasquim até 1989, quando ele foi vendido e deixou de circular.

"Jaguar acha que estou revivendo um zumbi, mas estamos é montando um jornal indignado", defende-se Ziraldo. Seu irmão, o editor Zélio Alves Pinto, sócio no jornal, explica o projeto: "Na verdade, não é um novo Pasquim , é outro.

Do antigo, além do nome, manteremos a posição contrária ao estado de coisas". O humor, obviamente, continuará sendo a tônica da publicação.

"Vamos falar de questões político-sociais, ecológicas, que são as novas preocupações no mundo, mas tudo isso sem ser ranzinza, tudo bem-humorado", diz.

Quanto ao projeto, o editor explica que o jornal não irá cometer os deslizes administrativos da revista Bundas , criada em 1999 e que durou pouco mais de 70 números. "Era uma boa idéia, tanto em conceito quanto na forma, mas que não funcionou administrativamente". Faltaram anunciantes, a mesma doença que atingiu a revista Palavra . "Agora teremos uma base empresarial sólida, tudo elaborado para ter êxito comercial, sem fantasias", diz Ziraldo.

O novo jornal nasce de um investimento de quase R$ 2 milhões. Terá tamanho standard, com 32 páginas e colorido. Um exemplar número zero já circula pelas redações do País e mostra que o projeto gráfico é muito parecido com o da revista Bundas .

A tiragem inicial será de 100 mil exemplares e o preço foi definido em R$ 2,50. A sede do jornal será no Rio, em um edifício na Praia do Botafogo chamado, coincidentemente, Pasquim. "Ele já nasce com sede própria", brinca Zélio.

Entre os colaboradores estão Luis Fernando Verissimo, Fausto Wolff, Mangabeira Unger, e muitos daqueles que participaram da revista Bundas , como Paulo Caruso, Aldir Blanc Miguel Paiva, Lan e Nani.O novo projeto inclui uma equipe jornalística que será responsável por reportagens especiais e uma seção chamada Pósquim .

"Esse é com a meninada, jovens que só ouviram falar do Pasquim. Terá colaboração do filho do Tarso de Castro, a filha do Fortuna", diz Zélio, referindo-se a outros fundadores do antigo semanário.

Mas afinal, a idéia de um veículo como foi o Pasquim não seria apenas saudosismo, um jornal com cabeça de 70 em corpinho de 21 ? "Claro que não estamos vivendo os anos 70 e as circunstâncias são outras. Mas fizemos levantamentos e há muita gente interessada no projeto. Além disso, vamos abrir espaço para novos cartunistas e cronistas. Será uma renovação", promete Zélio.
003399 size=2> 
003399>Napoleão Bonaparte 
003399 width="47%">
00ffff size=4>LUSOFONIA
00ffff> 
00ffff>Se sobre quem nós somos não souberem
ou alguém duvidar alguma vez
diz-lhes que sem contar os que morrerem
somos trezentos milhões em português.

Diz-lhes que Dom Pedro e Dona Inês
se amaram para além da dor parto
em sangue de amor que depois fez
o rei da liberdade Pedro-Quarto

Das coisas deste mundo já bem farto
estro, musa, lira, tudo esbanjei
e em sublime vertigem dei-me a rodos...

Se venho aqui agora e de tal trato
para glória da língua que hoje sei
diz-lhes que tu e eu somos nós todos!



00ffff>Torre da Guia
00ffff> 
00ffff> 
00ffff size=4> 
00ffff size=4>GOZEI NA PÁGINA 10
00ffff size=4>DO PASQUIM Nº. 10
00ffff size=2>Publicado em 1-5-2002
00ffff> 
00ffff size=2>Estava lendo o PASQUIM
que é um jornal porreta
que o pau deita
nos paus e bucetas
que mandam nesta republiqueta.

Estava bem tranquilo
lendo tudo aquilo,
quando cheguei na página dez
e ví aquele bumbum...
ZIRIGUIDUM! ZIRIGUIDUM!

Senti um arrepio no saco...
BALACOBACO! BALACOBACO!

Senti no pinto um nó...
BOROGODÓ! BOROGODÓ!

E não pude segurar o boneco...
TELECOTECO! TELECOTECO!

Gozei na página dez,
do PASQUIM número dez,
nos traços da mulata sorridente
dessas que matam a gente!

Tudo lindo,
tudo perfeito!
Pernas, aquilo e peitos;
tudo bem feito
pelo mestre ZIRALDO
para homenagear SARGENTELLI
que ria no canto ao alto.

autor: LUMONÊ
003399> 

003399>

003399 size=4> 

003399>003399>

 

Voltar Artigos

 
Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui