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Artigos-->ALLAN KARDEC, UM RACISTA BRUTAL E GROSSEIRO (3/3) -- 23/02/2003 - 18:51 (LUIZ ROBERTO TURATTI) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos

“ALLAN KARDEC, UM RACISTA BRUTAL E GROSSEIRO (3/3)



Allan Kardec foi de fato um racista grosseiro e bruto, acrescentando ao evolucionismo darwiniano a sua doutrina gnóstica, muito mal aprendida e pior explicada. Seus textos indicam um homem cheio de contradições e de baixo nível intelectual.



Quero citar dele novos textos, comprovantes desse evolucionismo bruto e grosseiro do espiritismo kardecista.



No mesmo livro A Gênese, que já mencionei, se pode ler o seguinte:



"Esses Espíritos dos selvagens, entretanto pertencem à humanidade; atingirão um dia o nível de seus irmãos mais velhos, mas certamente isso não se dará no corpo da mesma raça física, impróprio a certo desenvolvimento intelectual e moral. Quando o instrumento não estiver mais em relação ao desenvolvimento, emigrarão de tal ambiente para se encarnar num grau superior, e assim por diante, até que hajam conquistado todos os graus terrestres, depois do que deixarão a Terra para passar a mundos mais e mais adiantados (Revue Spirite, abril de 1863, pág. 97: Perfectibilidade da raça negra, in Allan Kardec, A Gênese, Lake _ Livraria Allan Kardec editora, São Paulo, p. 187. O negrito é do original e o sublinhado é meu).



Nesse texto do fundador do espiritismo moderno, está explicita a tese de que Kardec considerava os selvagens e a raça negra como inferiores.



O que é racismo bruto e grosseiro.



Se algum espírita ousar defender esse racismo kardecista, hoje, estará cometendo uma violação das leis anti-racistas vigentes no Brasil.



E Allan Kardec considerava raças inferiores não só os indígenas e negros, mas também os indivíduos de raça amarela.



Raça superior seria só a branca.



Para o racista grosseiro e bruto que foi Allan Kardec também os chineses seriam de uma raça inferior.




Eis a prova do que estou afirmando, retirada de outro livro de Allan Kardec:



"Um chinês, por exemplo, que progredisse suficientemente e não encontrasse na sua raça um meio correspondente ao grau que atingiu, encarnará entre um povo mais adiantado" (Allan Kardec, O que é o Espiritismo, Edição da Federação Espírita Brasileira, Brasília, 32a edição, sem data, pp. 206-207. A edição original de Qu est ce que le Spiritisme é de 1859).



Portanto, para Kardec e para os espíritas, também os amarelos (japoneses, chineses, etc.), teriam que se reencarnar em raças superiores ou mais adiantadas. Hitler não diria muito diferente.



E Allan Kardec, esse racista bruto e grosseiro, pretendia que sua palavra fosse superior à palavra de Deus, na Sagrada Escritura,. pois ele escreveu:



"A reencarnação fazia parte dos dogmas judaicos sob o nome de ressurreição; só os Saduceus, que pensavam que tudo acabava com a morte, não acreditavam nela. As idéias dos Judeus sobre esse ponto, como sobre muitos outros, não estavam claramente definidas, porque não tinham senão noções vagas e incompletas sobre a alma e sua ligação com o corpo. Eles acreditavam que um homem que viveu podia reviver, sem se inteirarem com precisão da maneira pela qual o fato podia ocorrer; designavam pela palavra ressurreição o que o Espiritismo, mais judiciosamente, chama reencarnação" (Allan Kardec, O Evangelho segundo o Espiritismo, Instituto de Difusão Espírita, Araras 1978, p. 59. O negrito e o sublinhado são meus. O itálico é do autor).



Portanto Allan Kardec se considerava mais "judicioso" do que a Bíblia, porque, naquilo que os autores inspirados por Deus erraram, ele Kardec elucidou.



Além de ser, então, um racista brutal e grosseiro, Allan Kardec era um presunçoso soberbo, que se colocava até mesmo acima da Bíblia.



Por ORLANDO FEDELI”.





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