em vez de ficarem a inventar "quase sempre" as mesmas coisas, acabam encontrando, dentro de suas hábeis mentes, algo de que possam vangloriar-se... No bom sentido da palavra, claro!
Eu, por exemplo, quando não tenho o que fazer, venho para este computador dar vasão ao que sinto, em relação à vida, às pessoas...
Nem tudo o que escrevo é minha realidade; há muita ficção.
Mas o que é a realidade, senão a ficção posta em prática...
Às vezes, entendo os outros de uma forma errônea e dou minhas "mancadas"... Mas, se por vezes não entendo a mim mesma, por que hei de preocupar-me com isto?
Estou com Pessoa, quando diz:
"Que sei eu do que serei,
eu que nem sei o que sou?
...
Fiz de mim o que não soube
e o que podia fazer de mim não fiz.
E hoje em dia não há mendigo que eu não inveje, só por não ser eu..."
Notinha: tirei os versos acima "de memória". Pode não ser o texto "fiel", mas o conteúdo é...
