Ele nunca pronunciou uma palavra em favor da educação. Nunca sequer mencionou a existência de qualquer ciência. Nunca disse algo em favor da indústria, da economia, de qualquer esforço que visasse melhorar as condições do mundo. Era inimigo dos bem-sucedidos, dos ricos. O homem rico foi enviado ao inferno não porque era mau, mas porque era rico. Lázaro foi enviado ao céu não porque era bom, mas porque era pobre. (Cf. Lucas 16)
Cristo não se importava com pintura, escultura ou música – não dava importância à arte. Não disse nada sobre os deveres das nações uma para com as outras, dos reis para com seus súditos; nada sobre os direitos humanos; nada sobre a liberdade de pensamento e expressão. Não disse nada sobre a santidade do lar; nada em favor do casamento; nada em honra da maternidade. Não prezava a higiene: contra os que censuraram seus discípulos comerem sem lavar as mãos, ele disse que “não é o que entra pela boca que contamina o homem”. Isso porque não sabia que existiam os micróbios.
Nunca se casou. Viveu perambulando de um lugar a outro acompanhado de uns poucos discípulos. Nenhum deles parece ter-se empenhado em qualquer trabalho produtivo; provavelmente viviam de esmolas.
Todas amarras afetivas eram tratadas com desprezo; este mundo era sacrificado em nome do próximo; todo labor era desencorajado. Deus nos ajudaria e protegeria.
Finalmente, nos seus últimos momentos de vida, Cristo, pensando estar errado, gritou: “Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste?”. (Cf. Salmos 22:1)