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Artigos-->Bem Aparecida -- 09/03/2003 - 13:18 (António Torre da Guia) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
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ff9900 face="Verdana, Geneva, Arial, Sans-serif" size=4>LOUVOR
 

ff9900 face="Verdana, Geneva, Arial, Sans-serif">Bem aparecida. ff9900 face="Verdana, Geneva, Arial, Sans-serif">Os meus veementes e sinceros aplausos. Textos e conteúdos assim merecem destaque e devotado louvor. Mordido nas entranhas pelos decadentes arautos do vexame e da humilhação contínua, o seu trabalho, querida Usineira, é uma lufada de ar fresco que me revigora o ânimo e decerto temperará a bílis que me provocam. Bem haja.

 
ff9900 face="Verdana, Geneva, Arial, Sans-serif" size=2>Torre da Guia
 
 
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00ffff size=4>Os Artistas do Anonimato

00ffff size=4>e as Honras aos Grandes Homens

00ffff>

00ffff>Na tela da t.v....Nas folhas dos jornais...Em Minas, no Brasil e no mundo...Em todo lugar se falou...Poesias amplamente interpretadas e recitadas. Imagens mostradas das vidas passadas dos grandes homens...Suas obras exemplares foram vastamente exploradas. Quem conheceu, quem conviveu, quem tinha alguma coisa para falar, falou. É o ano do Centenário!
Lá no céu, cada um em seu cantinho, Carlos Drummond de Andrade e Juscelino Kubistchek, orgulhosos, espiavam enternecidos, apostando entre si a qual deles seria dedicado a próxima homenagem. E sorriam e riam a cada vez que uma pedra era tirada do meio do caminho, enquanto o peixe vivo ensinava ao pobre "José" o que fazer depois que a festa acabasse.
Mas, lá pelo meio do mundo, entre as montanhas de Minas, as repassadoras de conhecimento de uma escola de nome comum também falaram dos Homens...dos Grandes Homens da Humanidade!
E as ensinadoras da Língua Portuguesa, diante dos olhares curiosos de quem assentava nas cadeiras, repetiam em prosa e verso, o que fazia parte do vasto mundo de um homem que não se chamava Raimundo. Enquanto isso, as que falam o tempo todo sobre estórias de homens que fizeram a história, ensinavam aos seus alunos que muitos querem liderar, e poucos sabem governar. Mas que houve uma época, em anos que ficaram para trás, que um tal de Juscelino, de sobrenome bem complicado, o qual se escreve Kubsitchek, teve um sonho de fazer mudar um país...E conseguiu!
Empolgados com as estórias, encantados com as poesias, os alunos de uma escola inteira resolveram também sonhar...Sonharam que eram artistas; decoraram poesias; fizeram suas pinturas; ornamentaram murais; recortaram reportagens; reviraram livros, jornais e revistas; descobriram-se artistas!
Encantados com o próprio esforço, resolveram então ir além...Queriam homenagear! Escolheram o dia 31 de outubro de 2.002. E o horário? Para sonhar não tem hora...Então, que se sonhe o dia inteiro! Pela manhã, à tarde, ao anoitecer. Mas quem seriam os espectadores? Teriam que ser pessoas especiais. Mas artistas do anonimato não precisam de platéia! E, enquanto os pequenos subiam ao palco, os que esperavam pela sua vez de brilhar, admirados, aplaudiam a cada imagem que lhes chegavam aos olhos.
Mas...recitar era pouco...Mostrar painéis, pinturas e gravuras era pouco...Interpretar e falar sobre qualquer coisa era pouco. E a música invadiu o ar! A música do Coral Bem-ti-vi, de Itatiaia. O coral dos meninos da Dona Jandira. Suave, fazendo com que se calassem os inquietos ouvintes, para não perderem os sons das cordas vocais. O Rogério Dias, já não tão anônimo, fez a Serra da cidade esquecer-se das queimadas. Os meninos da dupla Cláudio e Lucas, e o também menino Cristiano Paschoal, transformaram aquele lugar num agito sem igual.
Alguém resolveu homenagear uma cidade importante. Qual? Ouro Branco! Importante porque é aqui que vivemos. É daqui que tiramos o pão nosso de cada dia. É aqui que cumprimentamo-nos uns aos outros. E Ouro Branco foi mostrado. Antigos objetos foram mostrados aos recentes moradores. Um retrato surgido de algum lugar mostrou que aqui também já foi antigo.
Onde tudo aconteceu? Ora! Onde mais poderia ser? Onde tudo acontece! Na cidade de Ouro Branco, no meio das Minas Gerais. Exatamente onde? Ali! Na Praça Nossa Senhora Mãe dos Homens! A praça ninguém conhece. Mas foi na Escola Municipal “João XXIII”. Ninguém ficou sabendo. Não saiu nos jornais; não mostraram na t.v; não foi anunciado. Mas aconteceu!
Quem perdeu, perdeu! Mas, lá no céu, Carlos e Juscelino devem estar aplaudindo até hoje. E... Se chove tanto, devem ser as lágrimas que os comoveram que escorrem pelas nuvens...

00ffff size=1>Aparecida Nunes Ferreira
 
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