Quando, à meia-noite de amanhã (31 de dezembro), badalarem os sinos das igrejas, soarem as sereias das fábricas, ecoarem as buzinas dos automóveis, ressoarem as batidas da juventude nos postes, estaremos adentrando nova era política para o Brasil e para o mundo. O que ocorreu ao final de oitenta e nove foi só preparação para os eventos que estão programados para os próximos anos, até que venha definitivamente a instalar-se o terceiro milênio, era de muito progresso para toda a humanidade.
Este nosso atrevimento no campo da “profecia” tem uma razão: é que toda a humanidade padeceu demais sob o império do mal. A comiseração divina está espargindo-se por sobre os círculos mais elevados a quem cabe zelar pelo padrão vibratório da Terra. Esses elementos superiores, dotados dos mais profundos valores cristãos, irão desencadear série de benefícios que facultarão aos encarnados e aos que se encontram perto disso, segundo suas condições vibratórias, possibilidades de compreensão da vida e da existência, de modo que se porão de sobreaviso para se ajustarem aos ditames das leis de Deus, caminhando, com mais serenidade, com menos tropeços, rumo à sua recuperação, para criarem condições de se verem engajados nas hostes do Senhor. Dessa forma, saudamos o ano de noventa como sendo o dealbar, o prenúncio de nova era de felicidade para todos.
Este texto se deveu à boa vontade de amigo da espiritualidade que tem tido a oportunidade de freqüentar numerologistas, quiromantes e ledores das cartas, principalmente do tarô, e que se viu na obrigação de revelar tudo o que está sendo previsto nessas sessões, das quais participam muitos dos que têm a responsabilidade de comandar a sorte, para que os “médiuns” possam efetuar a leitura mais correta, de acordo com o que acima escrevemos. Não se trata tão-só de influenciar no sentido de estabelecer padrão de comportamento coerente com o grau de confiabilidade que os crédulos mortais apresentam, mas sim para resguardar a todos o direito de pensarem com muita propriedade sobre o que de cada um será cobrado nos próximos anos, ou seja, atitude de muito amor e de muita consideração para com os seus semelhantes, que hoje, em sua grande maioria, jazem na miséria mais confrangedora.
Eis por que estamos aqui. E a mais não nos atrevemos, para ceder o lugar a outros que, como nós, desejam saudar a entrada do ano novo. Não queremos deixar o aparelho, não sem antes registrar o nosso mais afetuoso abraço a todos, esperando que, em noventa, sejam surpreendidos por cornucópia de bondade.