São só três? Não haverá também um budista e um hindu e um confucionista? Mas estes não entram neste silogismo (sempre hipotético, dado que é um dado adquirido que a verdade vai mudando com os tempos), porque não fazem mal a ninguém.
E qual desta meia dúzia de Entidades divinas é a melhor, será que são todas iguais, será que são todas diferentes? Será caso para dizer: o meu Deus é melhor que o teu, o meu é verdadeiro e o teu é fictício...
No 3º milénio estamos no ponto culminante da evolução da Civilização, desde a existência da humanidade (muito embora haja ainda necessidade de melhorar muitas das opções alternativas existentes para tornar a Civilização perfeita): contudo, ironicamente, incompreensivelmente à luz da razão, ainda andamos a discutir as questões de superioridade civilizacional, como o fizeram os nossos antepassados distantes do 2.º milénio, nessa época em que os árabes invadiram a Península e a colonizaram, e consideravam os ibéricos e europeus, infiéis e povo bárbaro.
No mundo contemporâneo, quais são os povos civilizados, quais os povos bárbaros? Para um ocidental, não há mesmo qualquer dúvida em responder a esta questão, os bárbaros são tiranos e é por isso que vivem à fome e invejam a riqueza... Para os maometanos também não têm dúvidas: o Ocidente é a terra do pecado e da perdição e é preciso destruir a sua Civilização, antes que mine, conspurque, denigra os seus solos sagrados!
Mil anos não serviram de coisa nenhuma à evolução da humanidade no plano religioso. Nos planos político e económico (um implica o outro), não há dúvida que o Ocidente avançou muito mais que o Médio Oriente, muito mais do que as Nações islamizadas. Há uma abundância nas terras cristãs que os povos esfomeados muçulmanos cobiçam. Eles ainda não compreenderam que o progresso é fruto da liberdade, da democracia, da concepção do que é um Estado de Direito, da defesa dos direitos humanos, da livre expressão, do fortalecimento da iniciativa privada, da inovação, e das reformas graduais que se vão fazendo de acordo com algumas novas utopias.
Esta Civilização, em que vivemos, avançou do modo como avançou, porque as condições políticas assim o determinaram, remetendo a religião para o lugar que deve ocupar na estruturação social, o lugar da opção da consciência de cada um, não podendo esta interferir directamente com uma democracia tal como a concebemos.
A desgraça das Nações islamizadas, foi misturarem a religião com a política, interligando-as e fundindo-as. Esta fusão deu aso a todos os fanatismos, imperialismos, opressões, repressões, obscurantismos, atentados aos direitos humanos, criação de castas abusadoras, oligarquias asfixiantes e prejudiciais ao desenvolvimento dos povos.
Procure no site da Magriça, o autor Daniel Cristal
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Obs. Mantenha-se atento aos neologismos criados pelo Autor!