Caroline Rocci me indaga sobre suas mensagens na Usina.
Respondo-lhe, também, em aberto, porque percebi que era este o seu desejo.
Não sei bem o que quer que eu defina, a respeito de seus textos.
Que estou feliz, em ser “usada” como instrumento de inspiração de palavras vis?
- Não... Não estou!
Que dei saltos de alegria, ao ler suas estrofes ofensivas no cordel, onde você me declara que aprendeu comigo?
- Também não... São energias gastas inutilmente. Não me tenha como mestra, nessa "arte". Talvez já tenha sido, de alguma forma.
O que faço, em cordel, é um “leve arremedo” que intentei aprender com os mestres, que já dominam esse estilo há muito tempo.
Eles apenas têm a bondade de animar-me e dizem que escrevo com maestria.
Imagine! Eles, a quem eu já insultei um dia, de maneira torpe, ao que responderam prontamente, e à altura... Mas, uma vez relatada a minha vontade de desfazer o mal que fazia no "Cantinho deles", por uma simples infantilidade idiota e improdutiva, vieram todos, de braços abertos, ao meu encalço...
Por isto, angariei uma ternura muito sólida com eles, e com o cordel.
É isso, minha jovem Caroline...
Palavras ofensivas e torpes só agridem ao próprio ofensor. Nada constroem.
Às vezes, é preciso ser “franca” naquilo que se diz. Mas, uma vez conseguida a comunicação que se tinha em mente, continuar é repetir-se.
E fica tudo tão enfadonho, que os que lêem acabam se cansando e dando de ombros...
Faça isto!
Dê de ombros e não se incomode com o que você lê, ou vê...
Os imbecis costumam ser espectadores de suas próprias imbecilidades. E se rejubilam com isso!
Que assim seja...
De qualquer forma, agradeço pela sua “boa intenção”.