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Artigos-->GANGRENA CURADA POR MILAGRE -- 23/03/2003 - 17:20 (LUIZ ROBERTO TURATTI) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
GANGRENA CURADA POR MILAGRE







Não se poderia dizer que o Toninho não tivesse acostumado todo mundo com suas perigosas brincadeiras, mas o que aconteceu no dia 15 de agosto de 1956 foi perigoso demais. “Brincando” na rua, fez com que um enorme bloco de cimento de 30 kg. de peso caisse em seu pé, esmagando-o.



O processo posterior ao acidente, embora não se calculasse a importância que ia ter, foi escrupulosamente registrado pelo quadro médico da Clínica Santa Eulália (de Tenerife, Ilhas Canárias), onde o garoto foi levado às pressas. Consta no diagnóstico realizado pelo Dr. Miguel Lópes ao receber o Toninho: “Extensa ferida por desgarramento e contusão na face dorsal do pé esquerdo, que aparece frio e inchado”.



Três dias após, a situação já é desesperadora. O pé estava totalmente roxo e o mau cheiro era insuportável. Em outras palavras: havia começado o processo de putrefação. No dia 30, isto é, cinco dias após o acidente, o estado geral tinha piorado, o pulso estava aceleradíssimo e a temperatura alarmantemente elevada. Três novos médicos são chamados para uma consulta de urgência: numa tentativa desesperada aplicaram no pequeno paciente fortes doses de antibióticos e toda sorte de vasodilatadores. Sem resultado, dois curativos diários resultaram inúteis. Apareceram sintomas de hepatite e estado tóxico. A septicemia, infecção generalizada, era evidente e no dia 31 decidiu-se amputar.



Toninho foi levado à sala de cirurgia no dia 2 de setembro. Enquanto os médicos procederam aos curativos preparatórios descobriram, assombrados, que o gesso estava quente e que no pé as crostas pretas desprenderam-se sozinhas. O pé estava cor de rosa e quente! Naturalmente, se desistiu da amputação, e o menino volta para sua cama.



Os médicos não podiam explicar o processo rapidíssimo, chegando a qualificá-lo de absurdo. No dia seguinte, puderam ser observadas granulações que invadiam a face dorsal do pé como se de repente um rio de sangue afluísse.



Já no dia 5, a febre desapareceu totalmente e a melhora continuou sem interrupção até o dia 10, quando foi dada alta.



O garoto estava completamente sadio, pronto para retornar a seus jogos e brincadeiras, o que, por prudente imposição médica, não aconteceu até fins de outubro.



Que teria acontecido entre o dia 31 de agosto a 2 de setembro? Foi precisamente nesse dia 31 de agosto que a mãe do menino, desenganado já pela ciência e perante iminente amputação, colocou sobre o pé de seu filho uma relíquia de um falecido frei leigo que a Igreja declarara beato.



Milagre? Milagre, sim. Não só para os médicos que intervieram depois do acidente. Fizeram-se outras comprovações médicas e testemunhos científicos: a comissão plenária de 10 médicos, destacados especialistas internacionais, nas suas sessões de 6 de fevereiro e 6 de novembro de 1961, conclui que era milagre evidente e irrefutável.



Após novos e detidos estudos de especialistas de outros campos da ciência, a Parapsicologia também declara que não há explicação por forças naturais. Verdadeiros milagres - tão diferentes dos falsos “milagres” próprios dos médiuns e de toda classe de curandeiros - só em ambiente judaico antigo, cristão e hoje católico. Só.



Por fim, também para a Igreja ficou provado: foi o último dos milagres – poder de Deus – aprovados no processo para elevar à Glória dos Altares ao hoje São Martim de Porres, em vida um humilde frei peruano.







Por Luiz Roberto Turatti, aluno do Centro Latino-Americano de Parapsicologia, CLAP (www.clap.org.br), dirigido pelo Prof. Dr. Padre Oscar González-Quevedo, S.J.







Esse artigo já foi publicado em:

- “Tribuna do Povo”, Araras/SP (Brasil), sábado, 24/6/1995;

- “Opinião Jornal”, Araras/SP (Brasil), sexta-feira, 13/3/1998.

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