A invasão ao Iraque foi a maior de todas as covardias que o mundo já viu. É claro que, o holocausto dos judeus durante a segunda guerra mundial foi realmente algo horripilante. Contudo, os judeus, agora assentados em seu país, também tem demonstrado que apreciam fazer o holocausto de outro povo: os palestinos. E de perseguição em perseguição vivemos novamente num mundo instável, com a velha e arcaica guerra.
Visto daqui de nossa paz brasileira, a guerra parece distante e sem incomodar nosso sono. Todavia, quem não luta pela paz merece passar pelo horror da guerra, mesmo vivendo num país como o nosso: pacífico. Esta forma de conviver sempre em conflito foi comum aos povos bárbaros e civilizados de tempos distantes. Roma, por exemplo, foi um império parecido com os Estados Unidos. Aliás, com exceção do progresso atual, os EUA é cópia fiel dos romanos. Mesmas ambições, mesmo espírito guerreiro, mesmas organizações, mesmo exército mercenário.
Mas, isto parece ser algo em decadência desde que a velha América perdeu a guerra do Vietnã. As gerações de hoje não conhecem o terror que eles viveram, naqueles dias em que o exército de Ho Chi Min se aproximava como um enxame de Saigon. Era americano correndo pra todos os lados. Claro é que os poderosos abriam passagem, carregando suas fortunas em ouro, jóias e ações, deixando o mundo perceber os interesses escusos dos velhos capitalistas do mundo.
Parece, no entanto, que eles já se esqueceram do Vietnã. Isto não significa que vão perder a guerra no Iraque. Vão ganhar, certamente. O que vão perder é outra coisa bem mais valiosa: a moral e a honra perante o mundo. De agora em diante qualquer criança ficará sabendo que os EUA não são um país tão brilhante e democrático como sempre propalava pela mídia.
Se eles tiverem um mínimo de vergonha na cara não sairão de sua casa (país) para molestar outros povos. Isto sem falar numa possibilidade que eles terão doravante: a ameaça provável de mais atentados terroristas.
