dd6666> Parece provocação, pois parece?! Mas não é e explico sem equívoco porquê. Não vou em futebóis nem ligo a espectáculos bestóides. Abomino sem mais a desenfreada exploração que os imbecis aceitam de peito impante como invencíveis guerreiros. Detesto essa merda com todos os meus poros. Eis a verdade! Todavia suporto. Todavia, em conversa de café, imponho-me aos engulhos sob a subreptícia estratégia de deixar-lhes bem provado - e eles nem dão por isso - que os imbecis são deveras uns parvos em toda a linha. É... Imbecil tem de ser "massacrado" para que ponha olhos no cérebro! Exemplifico: O doutorado Menezes, benfiquista de ir a todas, fala que se farta e eu só falo um bocadinho. O parvalhão - e hei-de arranjar forma que ele leia este texto - é que paga sempre a despesa. E tem graça, se lhe falo no Porto, o gajo pira-se da mesa e lá tenho eu que ir ao meu bolso. Serei porventura também um imbecil se arranjar forma de ele ler isto? Bem... Vamos ao jogo... Vou abordar sucintamente, em elogio justo e devido, o inquestionável harmónio canarinho que desliza em música visual como em manteiga.  000080 face=Arial size=4>ff9900>Que mais se podia sonhar? Não vencíamos o Brasil há 37 anos e foi ainda por cima um brasileiro que nos logrou a vitória! Eis o momento fatal em que Deco faz o golo. dd6666>Escrevi harmónio?! E escrevi bem. O Brasil é gostosamente harmonioso a jogar. Parece sambar e valsar ao mesmo tempo. A bola vira fábula delirante em pés e testa retintos de terras de Santa Cruz. Aquilo está no osso e na pele, rebenta em flores e prova que a terra faz amor com o céu. Acrescente-se, para bem iluminar a ideia, que o golo nem é às vezes o mais importante. O orgasmo dá-se cá fora (!) e a turma vai às nuvens. Há gajos que saiem dos estádios a coçá-los em regalo com aquela parte da calça toda húmida. Como é que conseguem?! O jogo foi muito agradável e com momentos de excelente emoção. O seleccionado brasileiro veio a Portugal na tácita ideia de promover a nossa selecção com vista ao Europeu de 2004. Dizem os outros: ena... Os gajos venceram os campeões do mundo! Comigo, o árbitro não levava um real que fosse (desculpem... Um euro!). Demonstrou ser um comprovado cegueta sem razão para ter olhos. Ladrão... Gatuno... FdP... Gritavam os chalados das bancadas, quando o gajão marcou a g.p. a favor dos amarelos e sobre uma falta cometida nitidamente fora da área mor. Bem... Foi a feijões... E não foi. Os autários foram às Antas entregar de mão beijada pelo menos 100 reais cada um. Se o nosso estoico Waldomiro fizesse uma jogadinha amigável como esta, decerto que nos colocaria aqui um site com 60 estrelas e 60 listas amarelas para batermos os americanos internéticamente. Já imaginaram, nós, a entrarmos em campo com a camisola da Usina de Letras, também amarelinha pois, bem coladinha ao peito e ao outro dia os jornais do mundo fazerem constar: novidade sensacional = USINA 2 - EUA - 1 !!! Torre da Guia |