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0000cc width="120%">   00ffff face="Verdana, Geneva, Arial, Sans-serif" size=4> DEIXA QUE TE OFEREÇA O FIM DO MEU OUTONO   00ffff face="Verdana, Geneva, Arial, Sans-serif" size=4>   00ffff face="Verdana, Geneva, Arial, Sans-serif" size=4>O Outono é feito de nomes Que precisam das coisas Para transmitir a realidade Sempre e sempre agora Das folhas desprendidas Ziguezagueando... Sei lá até quando Como se temessem o chão   00ffff face="Verdana, Geneva, Arial, Sans-serif" size=4>Tal e qual neste tempo vou Definitivamente condenado À purificação invernal Aqui em Portugal Sem mais Primaveras... Deveras Que ninguém... Ninguém pode evitar.   00ffff face="Verdana, Geneva, Arial, Sans-serif" size=4>Enganaste-Te e enganaram-se Por antecipar o peito Antes que o defeito real Se provasse feito... Defeito porque perfeito Só o que eles querem é que é.   00ffff face="Verdana, Geneva, Arial, Sans-serif" size=4>E afinal?! Afinal nada perdeste Nem a fé E eu acabei por perder o resto de tudo... O que já estava perdido Assim como o vitorioso vencido A quem o direito de sonhar De tão longe um lugar É promessa engradada... E Nada... Não perdeste nada!   00ffff face="Verdana, Geneva, Arial, Sans-serif" size=4>Porque só Tu poderias dizer sim... Vê... Revê... Medita... E só isso valeria para mim Acenderam a fogueira Para ocultar a face e o disfarce Puseram meu sonho a afogar-se No fogo do lodo... Que denodo Que covardia a deleitar-se...   00ffff face="Verdana, Geneva, Arial, Sans-serif" size=4>Enfim... Pelo menos... Em aceitação que nada Te custa Mas que de mágoa me assusta Em abandono... Sem sono... Sem dono... Deixa que Te ofereça o fim do meu Outono Com uma imaginada e inocente 00ffff face="Verdana, Geneva, Arial, Sans-serif" size=4>Florzinha de eterna Primavera.   00ffff face="Verdana, Geneva, Arial, Sans-serif" size=2>Torre da Guia