ffffff size=2>Gastão?!... Sim, cão de ferro e sortalhudo, um "sharpey" fraterno e grosso, daqueles exemplares "tão-bonitos-de-tão-feios", foi intérprete real de uma considerada fabulosa aventura que mereceu destaque em primeiras-páginas da exuberante imprensa portuguesa nos dias de cinza que assolam e ainda incendeiam este inquietante mês de Setembro em 2003.
ffffff size=2>Caso se tratasse de Milenito, o miudinho cãozinho sarnento, esse de facto aventureio lídimo ao fio da corda dos minutos, ninguém lhe ligaria importância alguma, a não ser a "jornalista" Mileneta, a qual, também sem nada de importante, nos alaga a Usina com merdices abaixo de cão..
ffffff size=2>Da Lapa, de seu principesco casotão, à Travessa do Ferreiro, o corpulento Gastão foi até Santo Amaro, exactamente até ao Pestana Carlton Hotel, na rua de Jau, local onde estava hospedado o irmão da Ritinha Ferro, que passava no momento auspiciosa noite de núpcias.
ffffff size=2>O percurso efectuado impressiona. A dona do cachorrão, a Ritinha, afirma que o canino tem um faro dos diabos e que se limitou a seguir apenas o rasto das nupciais malas de seu felizardo mano, após travar sanguinolentas lutas, provavelmente por causa de alguma Mileneta que lhe surgiu no encalço.
ffffff size=2>Bem... A Ritinha, o irmão e o Gastão pertencem aos domínios domésticos do líder do PS, doutor Ferro Rodrigues, que sonha ser primeiro-ministro para ver se salva isto... E claro, como conta com um cão tão inteligente, não se põe dúvida sobre os efeitos que advirão de seu futuro governo.
ffffff size=2>Foge... Foge Milenito... E não vás em Milenetas... Senão... Pimba... Lá vais tu à merda em "M" com rodas de merda escrita em maiúsculo... Safa!...
00ffff face="Verdana, Geneva, Arial, Sans-serif">Cedo feito, presumo, no Porto nasci, cresci, tenho vivido e decerto, tarde se faça, regressarei ao inexorável nada onde em longos e largos milénios permaneci infinito.
00ffff face="Verdana, Geneva, Arial, Sans-serif">Foi em Cedofeita que pela primeira vez cantei à vida chorando. Refere-se que me passaram o indicador delicadamente pelo rosto e que de imediato me calei a sorrir maravilhado com a carícia.
00ffff face="Verdana, Geneva, Arial, Sans-serif">É interessante o pormenor, pois intimamente constato que ele me define, sem mais, integralmente: quem bem me trata e é delicado comigo também logo me faz abrir o sorriso em flor.
00ffff face="Verdana, Geneva, Arial, Sans-serif">Os primeiros caracteres da vida, letras e algarismos, aprendi na Escola da Bandeirinha, junto ao largo do Viriato e dali ergui e fui concretizando a minha vida.
00ffff face="Verdana, Geneva, Arial, Sans-serif">Hoje canto o Fado, dizem, mas na verdade eu sinto, sim, que transmito pelo Fado o paradoxal imbróglio que a vida de todos manifesta e tem, exprimindo e entregando sinceramente os meus sentimentos à apreciação de quem me vê e ouve.
00ffff face="Verdana, Geneva, Arial, Sans-serif">Adoro a emoção de estar entre os sons dolentes e trinados da guitarra e da viola. Nesses momentos tenho a sensação que voo... Para onde? Não sei! Só sei que...
ff6600 face="Arial Black, Geneva, Arial, Sans-serif">Não passo bem a noite sem viver
ff6600 face="Arial Black, Geneva, Arial, Sans-serif">Não passo a noite abandonado
ff6600 face="Arial Black, Geneva, Arial, Sans-serif"> Não passo bem a noite sem te ver... 00ffff>
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00ffff>E continuo a olhar a noite pelas sombras dessas ruas nas longas madrugadas dos fadistas e dos poetas que buscam o encontro das almas em chama sob o credo do amor. 00ffff face="Verdana, Geneva, Arial, Sans-serif">
Crêde, Amigos, que vos enlaço com jovial ternura no meu sincero e bem sentido abraço, com muita amizade para todas as bonitas e lusófonas gentes que, neste ensejo, saúdo em particular.
00ffff face="Verdana, Geneva, Arial, Sans-serif">Bom e feliz Fado pois para todos sem excepção...
00ffff face=Verdana>Nos esplêndidos e alvoraçados anos que dealbaram em 1970 não havia recinto de Fado, por todo o país e até no estrangeiro, onde não se ouvisse cantar o "Olhai a Noite", excelente criação do guitarrista Álvaro Martins e do poeta Torre da Guia, ambos meus conterrâneos e conceituados compositores de inúmeros e excelentes trabalhos. Foi com este conhecidíssimo e badalado trecho que tomei por ponta de lança, também divulgado por centenas de outros intérpretes, que práticamente iniciei a minha carreira no Fado. Que belos tempos eram aqueles apesar da censura então tudo controlar em rigoroso vigor e cerceio.
00ffff face=Verdana>Tenho agora oportunidade de cantar um novo poema de Torre da Guia, que o poeta concebeu exclusivamente para mim e que intenciono cantar, para já, e gravar em próximo CD, na bonita e terna melodia do Fado Solene, a condizer com as cinco estrofes inseridas e seu expressivo conteúdo , que a mim me sensibiliza e toca particularmente.
ff6600 size=4>UM FADO PARA ORAR
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ff6600 face=Arial size=4>Cedo feito para amar
ff6600 face=Arial size=4>A mulher... Foi minha Mãe