Em primeiro lugar, quero agradecer a honrosa posição em que Renato Junqueira me colocou. Pois, ao que se pode depreender em sua carta, ele diz:
“... ela não é o centro do universo e todos não foram criados a sua imagem e semelhança?”
Creio que em seu questionamento, me colocou como sendo, eu, DEUS... O centro do universo.
Ainda não cheguei lá, presumo. Tenho alguns pecados de que ainda não consegui me livrar. Um deles é ficar dando trela a indivíduo tão simplório... Que se diz “ateu” e fala em Deus a todo o momento.
Nunca tive em minha vida a experiência de conhecer alguém tão interessado em “provar a inexistência de algo”. Pelo que sei, costuma-se provar, sim, a “existência”.
Triste? Eu?
Oh! Absolutamente, meu bom Renato... Até me emocionou a sua generosidade ao colocar-me ao lado de Marx, Einstein, Copérnico, Galileu, Kepler, Descartes e a esmagadora maioria dos cientistas... Nunca recebi tamanha homenagem, creia-me.
E agora é a minha vez de dizer, querido interlocutor, que não fique triste; exulte, por ter o seu texto, tão pobrezinho, lido por esta mestra que prefere ler algo que exija um pouquinho mais de discernimento intelectual. Mas, o que mais me incentivou em seu texto foi a “cópia perfeita” do meu exemplo do SOL... Gostei e aplaudo!
Milene
PS. Quanto às perguntas de seu artigo “Fúria atéia”, realmente nem “ousarei responder”, por não as ter lido e nem tenho a pretensão de o fazer.
Para sua informação e a de defensores de sábias idéias como as suas, em meu artigo - “Ateu é um Estado de Espírito?” – não houve intenção de ofender a crença, ou descrença, de pessoa alguma. Eu, apenas divaguei sobre o assunto, escrevendo o que penso.