Acredite se quiser, mas segundo os comandantes supremos da guerra, o único objetivo da invasão norte-americana no Iraque era matar Saddam Hussein e libertar o povo iraquiano do jugo de uma ditadura.

Seria cômico se não fosse trágico.

A coalizão anglo-americana invadiu um país, bombardeou cidades, destruiu patrimônio e deixou inúmeras pessoas feridas, mortas e mutiladas e um Estado arrasado. A guerra cirúrgica (pelo visto moldada a facão) esculhambou um país para matar um homem. Milhares de bombas foram jogadas em Bagdá. Após a declaração do fim da guerra o Iraque está um caos. Sofrimento e desamparo na “bagunça da liberdade” como os generais tiveram a desfaçatez de afirmar. E o objetivo de Saddam morto é uma incógnita. Cadê Saddam?



Não contratem americanos para matar uma barata. Eles destroem sua casa, matam seus familiares e no final não mostram o inseto morto. É mais ou menos isso que aconteceu. Ou não? Cadê Saddam?



O tão propalado ditador, sanguinário e terrorista Saddam não possuía as horríveis armas químicas e biológicas e comandava um exército pré-histórico. O exército de soldados suicidas deve ter sido um delírio do ditador.

Como os analistas comentaram, os EUA ocuparam com a maior facilidade o Iraque. Se os generais americanos sabiam que Saddam não tinha armas de destruição em massa, sabiam que o exército de Saddam era pífio. Por que, então, toda aquela destruição e toda aquela matança? Disseminaram o horror na população. Haveria a necessidade de toda aquelas atrocidades?



Os bravos comandantes da guerra não assistiram o filme “Comando 10 de Navarone”?

Por que não deixaram para Hollywood planejar o ataque a Bagdá? Era só juntar Arnold Schwarzenegger, Jean-Claude Van Damme, Mel Gibson e mais alguns jogadores de basquete e mandá-los para Bagdá. Acredito que Saddam já estaria morto, no mínimo capturado. Não teríamos o rescaldo de todas essas insanidades e, em contrapartida, teríamos um filme com tomadas e feitos especiais como ninguém jamais viu. Imagens reais de mais um vencedor do Oscar.