Usina de Letras
Usina de Letras
18 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 


Artigos ( 63235 )
Cartas ( 21349)
Contos (13302)
Cordel (10360)
Crônicas (22579)
Discursos (3248)
Ensaios - (10683)
Erótico (13592)
Frases (51758)
Humor (20178)
Infantil (5602)
Infanto Juvenil (4949)
Letras de Música (5465)
Peça de Teatro (1387)
Poesias (141311)
Redação (3357)
Roteiro de Filme ou Novela (1065)
Teses / Monologos (2442)
Textos Jurídicos (1966)
Textos Religiosos/Sermões (6356)

 

LEGENDAS
( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )
( ! )- Texto com Comentários

 

Nossa Proposta
Nota Legal
Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Artigos-->Cap. 11: Aprígio assiste à queda da estátua de Sadam -- 13/04/2003 - 09:50 (Tobby Teófilo Teobaldo Túlio Tyler) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Não acreditaria se não tivesse visto com meus próprios olhos. Estava eu assistindo ao Jornal Nacional quando, de repente, uma cena me chamou a atenção, não propriamente pelo seu significado histórico, mas, sobretudo, pela presença inesperada de uma figura bastante familiar. Era a derrubada de uma das inúmeras estátuas do ditador iraquiano Sadam Hussein, presenciada "in loco" pelo agora destemido Aprígio.



Não acreditei quando o vi segurando a marreta e batendo contra o monumento. Logo ele, o recatado Aprígio, até então incapaz de se posicionar sobre qualquer assunto, de sexo a time de futebol, dando provas de sua insatisfação com o regime ditatorial do Iraque.



Às três da manhã tentei falar com Aprígio, ligando para o número do hotel em que estava hospedado, mas só consegui falar com Zé da Banguela. Perguntei como iam as coisas por lá, e ele me disse que a situação tava ficando preta. Uma bomba caiu a uns quinhentos metros de onde estavam, fazendo com que o pequeno hotel tremesse feito geléia. Mas o que mais deixava Zé preocupado era o número de gente morta e ferida nas ruas. Jovens, crianças, velhos, homens e mulheres vítimas daquela guerra absurda e idiota.



Zé da Banguela disse que ia embora antes do fim daquele massacre, segundo ele não por medo, mas por uma razão mais nobre. Com o consentimento de Aprígio, iria tentar ser um pregador da Filosofia Aprigiana no Rio de Janeiro. O dinheiro esperava conseguir com a venda do livro que Aprígio começou a escrever ainda na Jordânia.



Fiquei feliz e ao mesmo tempo preocupado com a vinda prematura de Zé da Banguela para o Brasil. Achava que Aprígio, em meio a sua infinita ingenuidade, ficaria ainda mais desprotegido. Deixei o recado com Zé para que Aprígio ligasse assim que chegasse no hotel.



Passou-se quase uma semana sem qualquer notícia do meu amigo. Numa sexta-feira à noite recebi uma ligação do Iraque. Era novamente Zé da Banguela, dizendo que iria partir amanhã com destino ao Brasil.



!!Próximo Capítulo: “Zé da Banguela troca a guerra no Iraque pela do Rio”



//Fale com Aprígio: aprigio2003@bol.com.br

Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui