Um jato aguardava a chegada de Anabella para decolar rumo à Buenos Aires. Uma famosa companhia de balé espanhola iria apresentar-se na capital argentina naquela terça-feira à noite. Inês a esperava ansiosamente, pois faltavam pouco mais de três horas para o início do espetáculo.
Do Aeroporto Internacional de Buenos Aires foram direto ao Hotel Claridge, um dos melhores da metrópole platina, cuja suíte presidencial possui uma das diárias mais caras da América Latina. Uma limusine blindada levaram-nas até o Teatro Metropolitan, onde, de camarote, assistiram a uma exibição de dança flamenca contemporânea.
De volta ao hotel, por volta da meia-noite, pediram um jantar para as duas, além de três champanhes e dois maços de cigarros. Enquanto Anabella ajudava Inês a tirar os sapatos, riam a valer de uma senhora que dormiu ao seu lado praticamente durante toda a apresentação.
A executiva paulista era uma mulher já madura, deveria ter uns quarenta e dois anos, porém bastante conservada graças às sessões e mais sessões de massagens, musculação e yoga que freqüentava diariamente. Foi casada durante dezesseis anos com um outro executivo da mesma multinacional farmacêutica para a qual trabalha, tendo, com ele, um casal de filhos. Conheceu Anabella em um jantar oferecido por um amigo da executiva, que, por coincidência, estava utilizando os serviços profissionais da moça naquela ocasião.
Uma semana após serem apresentadas, Inês telefonou para Anabella convidando-a para acompanhá-la em uma viajem de negócios. Desse dia em diante, a rica executiva passou a ser uma das clientes que mais procuravam pelos préstimos sexuais de Anabella, tornando-se, assim, amigas e confidentes.
O champanhe chegou quando as duas já estavam se preparando para se despir. Inês fez questão de servir sua acompanhante em uma linda taça de cristal trabalhado. Brindaram àquele momento tão especial, para, em seguida, entregarem-se a um longo e lascivo beijo.
Inês geralmente gostava de fazer, na cama, o papel de macho. Também adorava tomar a iniciativa, procurando satisfazer primeiramente a parceira. Anabella, que de boba não tinha nada, deixava-se levar pelas suas massagens provocantes e sua língua ousada e sem pudor. Inês costumava dizer que “Belinha”, como geralmente chamava Anabella, era detentora das pernas mais bem torneadas do mundo e de uma bundinha que só de olhar a deixava mais molhada do que a Avenida Paulista em dia de chuva.
Aquela noite em Buenos Aires foi uma das mais memoráveis que já passaram juntas. O sexo rolou madrugada adentro, sempre regado a champanhe francês da melhor qualidade e a brinquedinhos eróticos das mais variadas formas e tamanhos. Inês ia às alturas com o roçar da língua de Anabella em seus clitóris, feito de forma a massageá-los e a umedecê-los por inteiro. Já a outra preferia as mãos delicadas e, ao mesmo tempo, selvagens de Inês, cujos dedos estavam sempre a procurar ora o calor úmido de sua vagina, ora a delicada e erógena região de seu ânus.
No dia seguinte, já recuperadas parcialmente da farra da noite anterior, as duas retornaram ao aeroporto e, de lá, seguiram a bordo do jatinho da executiva em direção a Florianópolis e a São Paulo