O PODER DA PALAVRA
A enciclopédia encarta, que por sinal utilizo com freqüência em minhas pesquisas, define o “falar” como sendo o ato de expressar-se, exprimir-se por meio de palavras; dizer, orar, discursar, exercer influência ou, contradizer. Até aí sem problema, todavia, interessante mesmo, é o “poder” que a palavra falada, ou escrita, exerce sobre as pessoas.
Um exemplo clássico é observar milhões de pessoas em todo o globo “sendo conduzidas” aos “céus” pelos “homens de deus”. E o que dizer também dos milhões de fanáticos religiosos no oriente médio, “dispostos a morrerem” em batalhas sangrentas em favor de sua fé?
As principais vítimas do “poder da palavra” na verdade são os da classe menos favorecidas que não tiveram a possibilidade de conquistar uma base cultural mais sólida, entretanto, de forma geral, todos caem no engodo do poder da palavra. A mídia contribui muito para isso! Basta observar o consumismo exacerbado e a forma como é apresentado. Lindas mulheres ao lado de veículos sensacionais, sempre sorrindo e mostrando uma disposição sexual enorme por homens que tem um veículo igual àquele. A fórmula desse tipo de engodo é muito simples e constitui-se no seguinte: “você+bem de consumo=felicidade”.
Esse engodo publicitário me fez lembrar as sábias palavras do escritor bíblico quando disse: “Vi todos os trabalhos que se faziam debaixo do sol, e eis que tudo era vaidade, um esforço para alcançar o vento.” (Eclesiastes 1:14)
Um outro aspecto curioso do poder da palavra, está no ato de “adjetivar”. Você pode adjetivar sobre qualquer assunto. O que significa isso? Significa que, sobre um mesmo tema, seja ele qual for, sempre será possível, “jogar” com as palavras, apresentando assim, uma idéia diferente daquela originalmente concebida.
O “poder da palavra” associado ao “ato de adjetivar” ocorre sobremaneira quando se trata das escrituras sagradas. Não tenho as estatísticas corretas, mas acredito que 90% das religiões, utilizam a bíblia como base de sua fé. No entanto, o que mais impressiona é que NENHUMA delas aplica os princípios desse código civil “moderno” como deveriam. Portanto a questão é:
1) Como saber se as informações que temos, partiram ou não, dos “homens de deus” que, dominam muito bem a arte de “adjetivar” o código sagrado?
A resposta a essa pergunta será:
“A chave para o entendimento bíblico”
Tema do meu próximo assunto!
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