993300>Finja-se o que se fingir, atinja o disfarce, por meios de artístico outrem, o refinamento ilusório da perfeição, a condicionante matriz da origem revela-se. Um ínfimo pormenor chega e sobeja para traduzir à vista a barreira limite do deus humano, esse deus que se atreve a encapar-se de letra grande e em "nome de" produzir persistentemente a incoerência, o crime e gerá-lo à douta luz da justiça, esse corpo de olhos vendados que nem o conteúdo vê do peso que toma na balança. Sobrevive-se tacitamente entre o silêncio das sensações.
Veja-se, sinta-se, vá-se de olhos ao chão e traga-se da realidade a humanidade hodierna. A inteligência, coitadinha, acotovela-se aflita para conseguir adquirir um carrinho dos mais baratos. Arre, todo o mundo tem direito a dar uma voltinha com o braço de fora para mendigo ver e morrer infeliz abraçado à inveja.
Hoje vou abordar os dislates de um autêntico parvalhão que logrou colocar a palavra a mexer e tem a mania que foi, que é, que té-té-té, e não passa de um caso a pedir caridosa intervenção médica.
Autêntico espasmódico, nem imaginar quero a leitura que produzirá daqui a uma década, e praza que sim para pelo menos termos testemunho resultante do efeito que ora se nos depara. Vou abordar, sim, mas por via racional explícita e culta. Que tempo perderia se tombasse na valeta de tão nefanda criatura.
Quem foi Vera Lagoa?! Em nó para desatar, por enunciado exemplo, cite-se este curto trecho:
"Carlos Pissarra, director da revista Lux, nasceu em Moçambique e aí viveu até aos 17 anos, quando veio para Lisboa e conheceu a sua tia, Vera Lagoa, que despertou nele o interesse pelo jornalismo.
Na primeira semana do curso de Línguas e Literaturas Modernas da Universidade Clássica de Lisboa conheceria Conceição Pissarra e com ela casaria em 1983, depois de concluir a Licenciatura. No mesmo ano, dava os seus primeiros passos no jornal “O Diabo”, até 1998, quando criou uma empresa de comunicação e organização de eventos com a colaboração pontual nas revistas: Olá, Semanário, Exame, Cosmopolitan e Homem Magazine.
Em 1997 funda a revista VIP, assumindo as funções de Director e em Maio de 2000 cria, a convite do grupo SOCI, o projecto da revista e do programa de televisão LUX, da qual é actualmente o director".
Vera Lagoa (Maria Armanda Falcão) era uma portuguesa lídima, do tipo de Maria da Fonte, que terminou os seus dias como Directora do Jornal "O DIABO", onde criou uma secção para leitores de todos os domínios: " O Correio do Inferno". Foi minha querida "mãezinha", mestra e patroa insubstituível. Fui graças ao ensejo da vida um dos seus diabinhos. De resto ela foi de facto uma "Mulher dos diabos".
Leia-se este histórico pedacinho de texto que Vera nos deixou: O Dr. Mário Soares seria, quanto a mim, a figura ideal de Pai Natal dos pequeninos. Anafadinho, bem disposto, risonho, cara bolachuda, languidamente de ar carinhoso, suave de aspecto… todo ele Pai Natal. Ponham-lhe as barbinhas brancas, vistam-lhe o fatinho encarnado, calcem-lhe as botinhas pretas, ponham-lhe um saquinho às costas (cheio de votos para a Presidência da União Europeia) e mandem-no até Bruxelas…e verão o resultado!!!
Vera Lagoa | 
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993300>Vera Lagoa repousa desfeita nas cinzas do tempo. Mário Soares está no Parlamento Europeu. A fazer o quê?... Quiçá à espera de mais um degrau...
Aqui surge-me o coitado, coitadinho do "ancciolítico" palavróide que verte na Usina só besteira pegada. Que sabe esse cocorinhas sobre o Diabo, os correios de Deus... E os autênticos arautos da vida e da liberdade? Coitadinho mesmo... Que peninha depenada! À guisa de desabafo é caso para exprimir: com bestas de Deus ou do Diabo ninguém se meta... Eu não me meti, mas esbarrou ele comigo, aqui, onde felizmente a chapa passa toda incólume. Só os ursos ao inverso não lobrigam isso.
Torre da Guia
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