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Artigos-->ESTRANHO ASSESSOR DE COISA NENHUMA -- 01/06/2003 - 21:03 (Jeovah de Moura Nunes) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos






Todos nós temos esperanças no presidente Lula. Mas, fica muito difícil essas esperanças suportarem mais de quatro anos de imensas dificuldades, posto que fomos enganados oito anos pelo ex-presidente FHC. Até estes seis meses de Lula continua tudo como antes. Nada mudou no cenário da economia. Nada mudou no desemprego. Pelo contrário até cresceu ainda mais. Se tudo continuar como está até fins de 2005, a esperança pode virar uma grande frustração e Lula terminar rapidamente sua carreira de salvador da pátria. O povo brasileiro é um povo tolerante, mas ser tolerante não significa ser obtuso na expressão política do voto. Abusar da credulidade do eleitor é agir com a falta de confiança na esperança do povo. Já temos a experiência das enganações de FHC na reeleição dele, em 1998.



No pleno emprego não significa que todas as pessoas estejam empregadas o tempo todo. Mesmo que existisse emprego para todos, incluso a terceira idade, como aconteceu no Japão nos idos do milagre japonês, sempre haverá uma porcentagem de 3% de pessoas desempregadas. Essa porcentagem abrange, via de regra, as pessoas em fase de transição de um para outro emprego.



Porém, o que ocorre em nosso país é um total descaso do governo para esse problema de grande interesse econômico. Se a taxa de 3% de desempregados é normal numa boa economia capitalista, no Brasil, mesmo que o desemprego atinja os 20% da população, o governo enxergará como uma normalidade econômica. E não é apenas o governo. A economia acadêmica também se curva a esse fato de maneira bisonha. E assim todos passam a concordar na naturalidade do problema.



Só que o problema é mais do que gravíssimo. Quem está desempregado por longo tempo, necessita comer, morar, vestir-se. Enfim, viver, sobrevivendo. Bem ou mal terá que sobreviver a tudo. É aí que nasce a violência do assalto e posteriormente a criminalidade organizada. Semelhante às tribos da idade da pedra, os homens se unem para sobreviverem num país de desempregados, cujo tratamento social é um dos piores do mundo. Como a necessidade traz a eficiência da criatividade, o banditismo se sobrepuja às forças repressivas do estado. Enquanto o funcionário do estado é indolente e reticente, o bandido é ágil, esperto e possuidor da malandragem capaz de fazer grandes estragos políticos à autoridade. Tudo isso é o que denominamos de revolução branca. O estado não reconhece o status social revolucionário, apesar de morrerem cidadãos diariamente, mesmo que uma guerra recente como a do Iraque venha demonstrar o contraste gritante do número de vítimas. Muito diferente do Brasil ditatorial, que reconhecia naqueles homens e mulheres de ideais, uma ameaça às instituições e passou a tratá-los desumanamente, causando um verdadeiro holocausto de gente honesta, as quais nada tinha a ver com o banditismo. Este, entretanto aprendeu a se organizar com aqueles e hoje temos um banditismo organizado e atuante.



Um governo como o de Lula, que veio para mudar alguma coisa, a estratégia dele deixa muito a desejar. O programa Fome Zero, por exemplo, deveria ser: Desemprego Zero. Acabando-se com o desemprego, acaba-se por conseguinte com a fome de forma dígna e não esmolenta. Acostumar um povo a receber esmolas, em breve teremos um exército de pedintes.



Já os assessores de Lula deviam costurar a boca, porque as bobagens que dizem estão cada vez mais freqüentes. As declarações do Frei Betto, assessor especial do presidente Lula, são bastantes estranhas. Disse ele: o PT chegou a poder, mas não ao governo e estamos respeitando as regras de um jogo que não montamos. Não fizemos uma revolução, apenas ganhamos a eleição. Nem temos força para chutar o pau da barraca e mudar tudo.



Mais uma vez nos deparamos com homens que pareciam anjos da esperança, descidos dos céus, tratarem nosso país como se fosse uma republiqueta das bananas nanicas: sem democracia. O jornal Primeira Leitura indignou-se e escreveu:

ora, alguém deveria avisar a esse senhor que, na democracia, não se chega mesmo ao poder por meio de revolução, mas de eleição.



Frei Betto é bem melhor como escritor. Como apanigüado político de Lula fica muitíssimo a desejar. Principalmente numa assessoria especial da presidência da República, nome pomposo, com salário provavelmente polpudo desse estranho assessor de coisa nenhuma.



(Jeovah de Moura Nunes 2)



POR FAVOR, LEIAM TAMBÉM MEUS TRABALHOS EDITADOS COM O NOME: Jeovah de Moura Nunes l. MUITO OBRIGADO



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