000000> 00ffff size=2> 00ffff size=4>PITÁGORAS... Até ao infinito... 00ffff size=2>ff7f00> 00ffff size=2>ff7f00>“Educai as crianças e não será preciso punir os homens.” = Pitágoras 00ffff size=2>ff80ff>Se das crianças fizerem indivíduos sãos e cultos, dos homens que então vierem surgirão os belos frutos. = Torre da Guia Os historiadores consideram que algumas informações sobre a vida de Pitágoras são lendas que o mento precedente foi produzindo ao longo dos tempos, mas de qualquer modo não se lhes pode negar a importância histórica. De origem modesta, Pitágoras nasceu aproximadamente em 570 a.C., na ilha grega de Samos. O pai, Mnesarchus, provinha de Tyre, e sua mãe, Pythais, nascera em Samos. A partir daqui, pois, a fantasia popular convencionou que a pitonisa do oráculo de Delfos terá avisado os pais de Pitágoras que o filho aguardado seria um indivíduo de extrema beleza, pleno de inteligência e bondade, características que iriam contribuir decisivamente para o benefício da humanidade. Por consequência, quando o menino nasceu, os seus progenitores nominaram-no Pitágoras, forma de agradecer e homenagear a pitonisa que abençoara o incomum rebento. De lenda em lenda, chega-se à referência que alude à vulgaridade do homem possuído por um dado deus que tomara a forma humana para melhor conduzir os indivíduos sobre os caminhos da filosofia, da ciência e da arte. A canção dos tempos tem pois fio, pavio e cera quanto baste para arder infinitamente. Todos os relatos factuais sobre a aparência do sábio são possivelmente fictícios, exceptuando a descrição de uma marca que de nascimento tinha numa coxa. Prodigioso desde tenra idade se revelou Pítagoras sob a educação do mestre Hermodamas, que dele cuidou com apurado desvelo até aos 18 anos. Outros mestres se seguiram a influenciar-lhe o saber, Ferécides, Pherekydes, Thales e Anaximandro. Sobretudo estes dois últimos foram decisivos nas ideias matemáticas que souberam inspirar ao pupilo. Thales aconselhou-o a emigrar até ao Egipto onde Pitágoras foi apreender os conceitos de astronomia que mais ainda enfortaleceram o seu notável discernimento. Jovem inconformado e irrequieto, Pitágoras concretizou diversas viagens e peregrinações. No Egipto, onde permaneceu cerca de 25 anos, tomou contacto com sacerdotes, de cuja convivência terá naturalmente extraído preciosos conhecimentos, o que lhe permitiu fundamentar as bases essencias onde alicerçou os ensinamentos que produziu no futuro. Por volta dos 56 anos decidiu regressar a Samos, sua dilecta terra natal, e então apresentar as suas famosas lições, o que lhe proporcionou uma legião de discípulos e admiradores, efeito que sugeriu a criação de uma escola. Todavia a iniciativa não resultou, dada a inimizade criada com um tirano local de nome Policrates. Por causa disso resolveu partir para a Magna Grécia, em Itália, onde lhe foi então possível fundar e concretizar a sonhada escola, em Cretona, e estabelecer uma comunidade de pendor filosófico, religioso e político. As normas para frequentar a escola de Pitágoras impunham rigor absoluto e exigiam desprendimento santo. Os candidatos eram antecipadamente submetidos a provas físicas e psicológicas. Os aprovados tinham de doar os seus bens pessoais para um fundo comum (saco azul!!!) e seguir sem hesitação as regras do mestre: alimentação vegetariana, não usar peles de animais, não comer feijão, quiçá para evitar mau cheiro no recinto, e, pasme-se, atribuír a Pitágoras todas as descobertas que porventura alcançassem. Um mimo de vida! Na base da corrente filosófica ensinada pela ditadura intelectual pitagoriana, supunha-se que todo o Universo era regido pelo número de suas relações. Na busca das leis do futuro eterno, os seguidores consideravam e relacionavam quatro importantes coordenadas de sabedoria: Aritmética, Astronomia, Geometria e Música. Sobre Pitágoras, como o texto já vai demasiado longo, fico agora por aqui. Voltarei oportunamente com a parte final da sua vida e respectivo relacionamento... 
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