Charles Robert Richet (1850-1935) foi Prêmio Nobel em Fisiologia e Medicina e é considerado um dos mais destacados metapsíquicos.
Até Richet, sempre patrocinando claramente contra a interpretação espírita, e que inclusive ridiculariza sarcasticamente tal interpretação dos fenômenos metapsíquicos, consta da maioria das listas, inventadas pelos espíritas, de cientistas “pró-espiritismo”.
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Richet insiste precisamente nessa distinção fundamental, deixando muito clara sua posição contra a interpretação espírita: “Eu não creio em uma só palavra do espiritismo. Nenhum fenômeno considero espírita. Mas aceito a maior parte dos fenômenos psíquicos”. (RICHET em entrevista à revista de Paris Opinion, 1921, citado, em tradução confusa, por CARRION, Filipe Machado: Estudo Crítico das Ciências Ocultas, Petrópolis (RJ), Vozes, 1943, p. 132)
E na sua obra principal Richet anatematiza os esforços dos espíritas para dobrar os fatos à sua interpretação: “Quantas preciosas observações, quantas admiráveis experiências foram desnaturadas, deformadas pela perpétua e nociva preocupação de constituir as bases de um novo dogma! A religião (?) espírita é inimiga da ciência”. (RICHET, op. cit., p. 14)
Fonte: “Palavra de Iahweh”, Oscar González-Quevedo, S.J., 1.ª edição, São Paulo, Loyola, 1993, p. 209 s., volume 5 de “Os Mortos Interferem no Mundo?”.
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“Fora da VERDADE não há CARIDADE nem, muito menos, SALVAÇÃO!”