Pouco posterior e mesmo contemporâneo das irmãs Fox, Home assombrou os Estados Unidos e recorreu também a Europa, onde foi recebido nas cortes e nos palácios, e examinado pelos melhores sábios. Daniel Dunglas Home é considerado na Metapsíquica o maior parapsíquico de todos os tempos.
*** E no Espiritismo, Home é considerado o maior médium, “o maior que o mundo moderno já viu no campo das manifestações físicas”, na frase de Conan Doyle. (DOYLE, op. cit., p. 161). (...)
O Dr. Philips Davis, amigo e médico, acompanhou e cuidou do esgotado Home nos três últimos anos de vida. Numa noite, longa de conversa e sinceridade, o “príncipe dos apóstolos” do Espiritismo confidenciou: “É verdade que essa multidão de espíritos, diante da qual se prostram as almas crédulas e supersticiosas, jamais existiu (mais exato seria dizer: jamais se comunicou). Pelo menos eu nunca os encontrei em minha frente. Servi-me deles para dar às experiências a aparência de mistério que, em todos os tempos, satisfaz as massas e especialmente as mulheres, mas nunca acreditei na sua intervenção nos fenômenos que eu produzia e que todos atribuíam a influências de outro mundo. Como eu poderia crer nisso? Sempre fiz os objetos, aos quais influenciava com meu fluído (telergia), falar tudo quanto eu queria. Não, um médium não pode crer nos espíritos (na comunicação); ele é precisamente o único que não pode jamais acreditar nisso! (...) O médium não pode crer em seres que só existem pela própria vontade dele (...). Não publique isso antes que eu morra”.
E o Dr. Philips Davis acrescenta: “Eu estenografei estas palavras para conservar a mesma forma que ele havia dado (...). Home renunciando aos espíritos alguns meses antes de morrer. Não é isso o repicar dos sinos (à morte) para aquele (o Espiritismo) que ele contribuíra mais do que ninguém para fundar?” (DAVIS, Philips: La Fin du Monde des Sprits. Le Spiritisme devant la Raison et la Science, Paris, Librairie Illustrée, 1887, pp. 171 ss.). (...)
Fonte: “Palavra de Iahweh”, Oscar González-Quevedo, S.J., 1.ª edição, São Paulo, Loyola, 1993, p. 175 s., volume 5 de “Os Mortos Interferem no Mundo?”.
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“Fora da VERDADE não há CARIDADE nem, muito menos, SALVAÇÃO!”
