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Artigos-->O DIA DE SANTA CRUZ EM SÃO MIGUEL DO CAJURU -- 28/06/2003 - 17:50 () Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
A Igreja Universal celebra (ou, pelo menos, celebrava!) em 03 de maio a Festa da Exaltação de Santa Cruz. É uma festa que se liga à dedicação de duas importantes basílicas construídas em Jerusalém por ordem de Constantino, filho de Santa Helena. Uma foi construída sobre o Monte do Gólgota (local onde Cristo foi crucificado), e por isso se chama Basílica do “Martyrium” ou “Ad Crucem”. A outra foi construída no lugar em que Cristo Jesus foi sepultado e foi ressuscitado pelo poder de Deus, por isto é chamada Basílica “Anástasis”, ou seja, Basílica da Ressurreição. A dedicação destas duas basílicas remonta ao ano 335, quando a Santa Cruz foi exaltada ou apresentada aos fiéis.

Encontrada por Santa Helena, a Cruz foi roubada pelos persas e resgatada pelo imperador Heráclio. Segundo contam, o imperador levou a Santa Cruz às costas desde Tiberíades até Jerusalém, onde a entregou ao Patriarca Zacarias, no dia 3 de Maio de 630. A partir daí a Festa da Exaltação da Santa Cruz passou a ser celebrada no Ocidente. Tal festividade lembra aos cristãos o triunfo de Jesus, vencedor da morte e ressuscitado pelo poder de Deus. Tradicionalmente o dia de Santa Cruz era comemorado em 03 de maio, e não em 14 de setembro, como é hoje em dia.

Vale registrar aqui, para a memória perpétua do fato, a festividade de inauguração de um tradicional cruzeiro no distrito de São Miguel do Cajuru, município de São Joãop d El-Rey/MG, na tarde-noite de 03 de maio de 2003. Construída em boa madeira de lei (Ipê), aquela cruz contém, também esculpidos em madeira, todos os símbolos da paixão de Cristo. O cruzeiro está situado no local onde já havia uma singela cruz, confeccionada em cimento, numa das entradas da sede do distrito (a dita “Rua de Trás”). A construção do monumento só foi possível graças aos esforços do escultor sacro Osni Geraldo de Paiva, que além dos trabalhos em madeira, mandou construir também uma base em cimento e pedra, envolta por uma grade de ferro, para proteger a Cruz. Além disso, Osni providenciou um belo altar no qual, às 18 horas, foi celebrada uma concorrida missa campal; em seguida, com o auxílio da comunidade, foi servido um farto jantar e refrigerantes. Lá pelas 20 horas, o Grupo de Serenata da ASAP (Associação dos Aposentados e Pensionistas de São João d’El-Rey) apresentou, com a alegria e afinação de sempre, uma série de belas músicas do nosso cancioneiro tradicional. Logo após aconteceu também um baile popular, ali mesmo, ao redor do Cruzeiro, abrilhantado pela banda “Alto Relevo”.

Assim, eu, como humilde filho do distrito de São Miguel do Cajuru, creio que é um dever prestar aqui, através deste artigo, ainda que singelamente, a minha homenagem ao dedicado Osni Paiva, cidadão sensível e que trabalhou muito para que essas festividades acontecessem com a devida pompa e circunstância e que, silenciosamente, absorveu os trabalhos e os custos financeiros relativos à obra e ao evento.

Aquele tradicional cruzeiro, no leito de uma das variantes da Estrada Real, já abençoa a quem se dirige ou a quem deixa o arraial bandeirante da “Boca do Mato”, constituindo assim, com a magnífica igreja dedicada ao Arcanjo São Miguel, o segundo monumento religioso da localidade. O madeiro sagrado lá está, aguardando os novos tropeiros do século XXI, ou seja, os caminhantes que doravante haverão de percorrer esses nossos históricos caminhos, ora revitalizados como formidável produto turístico, através dos esforços dos senhores Oyama de Alencar Ramalho e Átila Godoy, aos quais, também, apresento o meu preito de reconhecimento, já que eles anteviam as potencialidades desse roteiro bem antes que ele se transformasse nessa unanimidade estadual e nacional.



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