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Inteligente... Há milénios que o indivíduo humano não consegue libertar-se da hipócrita e humilhante predação onde subsiste e sobrevive vergonhosamente.



A religião, seja ela qual for, enforma-se na prática de sectarismo nítido, sempre em "nome de", citando algo que deveras não existe e perdura num configurado e inexplicável mistério.



Entre os deuses, permanece Deus eleito por Roma, o omnipotente que ninguém sabe quem é mas em nome do qual se subordinam amplos milhões de crentes, tantos deles sofrendo em vida o martírio que as "doutas" vozes do espírito aliciam a suportar com paciência.



O raciocínio por mais voltas que dê ao ciclo da lucidez não consegue estabelecer razão possível para factos com coerência, desde a história da criação do mundo, que exibe Adão, à ressurreição do propalado filho de Deus.



Todavia, assim como Pedro Álvares Cabral iludiu os índios brasileiros com missangas, também ainda a dita Santa Igreja continua hoje a iludir os espíritos incautos.



É horrível constatar e confrontar o que medeia entre a ciência de produção de bens alimentares e as legiões de indivíduos que perecem à fome.



E não surge um César hodierno proclamando: meus senhores... Façam as malas, mudem de vida, doravante essa prática acabou, em nome do pai, da mãe e dos filhos... Amen!



É preciso uns tomates enormes para o fazer... Para que a oração passe a acto convicto?!... Ah... Lá isso é!...