Usina de Letras
Usina de Letras
23 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 


Artigos ( 63224 )
Cartas ( 21349)
Contos (13301)
Cordel (10360)
Crônicas (22579)
Discursos (3248)
Ensaios - (10677)
Erótico (13592)
Frases (51740)
Humor (20177)
Infantil (5602)
Infanto Juvenil (4944)
Letras de Música (5465)
Peça de Teatro (1387)
Poesias (141306)
Redação (3357)
Roteiro de Filme ou Novela (1065)
Teses / Monologos (2442)
Textos Jurídicos (1966)
Textos Religiosos/Sermões (6355)

 

LEGENDAS
( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )
( ! )- Texto com Comentários

 

Nossa Proposta
Nota Legal
Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Artigos-->IGREJAS EVANGÉLICAS E ACULTURAÇÃO -- 30/06/2001 - 14:43 (Maurício Apolinário) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
IGREJAS EVANGÉLICAS E ACULTURAÇÃO



Maurício Apolinário





ALGUMAS igrejas evangélicas, atualmente, estão seguindo o mesmo caminho que a Igreja Católica no passado, absorvendo para si traços culturais mundanos, pagãos, e muito da tradição criada pelo homem ao longo dos séculos.





É o caso das festas juninas, que já estão presentes em muitas igrejas evangélicas, disfarçadas em evangelismo. O que os líderes dessas igrejas não percebem é que estão repetindo o mesmo erro, tão criticado por eles, cometido pelo catolicismo nos primórdios da igreja.





A origem das festas juninas é pagã. Antes de ser absorvida e adaptada pelo cristianismo católico, era uma festa em homenagem à deusa Juno (daí o nome – que não tem nada a ver com o mês de Junho), mulher do deus romano Júpiter.





No Brasil esta festa foi introduzida pelos jesuítas, sendo comemoradas na mesma época em que os índios celebravam seus rituais de fertilidade, daí a introdução, juntamente com as rezas e fogueiras, de comidas advindas da mandioca, da batata-doce, do milho, do amendoim, estes três últimos em plena época de colheita. Os índios consideravam tal fartura como uma bênção de seus deuses, e comemoravam com cantorias, danças e rezas, além da comida farta.





O interessante é que alguns líderes, radicalmente contrários aos blocos evangélicos no carnaval, com fins evangelísticos, permitem a introdução da festa junina, com roupas típicas, quadrilha e tudo o mais (inclusive uma bebida forte com gengibre) em nome do evangelismo, como se os fins justificassem os meios.





Um líder evangélico afirmou o seguinte: “O pecado está na consagração: se for consagrado a ídolos é maldição, mas se for consagrado a Deus será santo e não podemos considerar imundo aquilo que Deus santificou. O altar purifica o ouro. ”Mas será que Deus está realmente santificando tanta coisa impura e imunda que o homem tem colocado em seu altar?





É bom corrermos os olhos pela história e ver o que ocorreu com a Igreja Católica, e, então, comparar com o que os evangélicos estão fazendo hoje.

Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui